domingo, 26 de dezembro de 2010

postagens

Não pude fazer comentários no blog, mas li todos os textos e anotei os comentários, cujas postagens seguem muito em breve. Não há postagem de texto de Adriana e Raquel.
Parabéns a todos pela evolução nos textos. Espero que esse blog tenha contribuído para todos vocês de forma positiva. Aguardem os comentários e, caso queiram, poderemos conversar sobre o que for dito para cada um de vocês.
Se houver algum aluno sem média, procure-me até terça, dia 28, para resolvermos quaisqquer pendências.
Ótimas férias! Abraços a todos!
Tânia Regina

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Turismo sustentável




   Hoje em dia vivemos em meio às poluições, utilizamos os recursos naturais para atender nossas necessidades e na maioria das vezes nem nos damos conta de que o estamos fazendo. Só lembramos que tudo parte da natureza quando paramos para ouvir os noticiários que imploram à população que cuide do meio ambiente e desses recursos. Vivemos em meio às poluições, utilizamos os recursos naturais para  para que não se esgotem. Ou quando se ouve falar em sustentabilidade, que é um assunto bem comum atualmente.
   Uma atividade que utiliza muitos recursos naturais é o turismo, que faz da natureza pontos turísticos e exige construções com infra-estrutura para receber os visitantes. Porém, tem uma série de propostas para amenizar esses impactos, de maneira a conciliar preservação da natureza com a expansão do turismo.
   O turismo sustentável é uma maneira de manter essa infra-estrutura sem atitudes ofensivas ao meio ambiente, atendendo as necessidades dos turistas e dos locais que os recebem de maneira simultânea, fazendo o necessário para atender a economia, a sociedade e o ambiente sem desprezar a cultura regional, a diversidade biológica e os sistemas ecológicos que coordenam a vida.
   O parque da Cidade Governador José Rollemberg Leite é uma das últimas reminiscências de Mata Atlântica em Aracaju, ocupa a área do Morro do Urubu, e é uma APA Estadual (Área de Proteção Ambiental). Por sob as copas das árvores e uma estonteante vista de Aracaju, também há um monte de atividades pelas quais não é necessário pagar. Onde diversas trilhas que contem a mata atlântica. Inaugurado em 1979, mais conhecido como Parque da Cidade, localizado no bairro Industrial, zona norte de Aracaju, abrange uma área de 674 mil metros quadrados e abriga a única reserva de Mata Atlântica da capital. É um atrativo natural que recebe um fluxo elevado, onde é praticado o ecoturismo tendo como consequência um turismo sustentável.

POSTADO POR ROSILEIDE BISPO DOS SANTOS
PROFESSORA, ROSILEIDE NÃO ESTAVA CONSEGUINDO FAZER LOGIN PELO E-MAIL DELA.

POLUIÇÃO DA ÁGUA

Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.
Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água - da ordem de 113 trilhões de m3 - está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.
Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos.
Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.
E causada por processos de erosão e decomposição que fazem aumentar o conteúdo de nutrientes, aumentando, permitindo periódicas proliferações de algas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem
A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles.
Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Desenvolvimento Ambiental e suas implicações para o futuro

O modelo de desenvolvimento da sociedade comtemporânea tem provocado impactos ambientais em todo o planeta. O esgotamento de recursos naturais, como petróleo e gás natural, a escassez de água potável, a poluição e o desmatamento são algumas questões preocupantes e presentes no cotidiano da humanidade.
        A todo momento somos bombardeados com notícias que envolvem um dos assuntos mais discutidos na atualidade, que é a questão ambiental e e sua conservação para o presente e futuro. A sustentabilidade que tornou-se a palavra-chave da vez, está intimamente relacionada a continuidade os recursos naturais nos campos sociais, políticos e econômicos, para tanto todas as esferas citadas buscam desenvolvimento aderindo a questão ambiental como forma, seja realmente por preservação na intenção de resguardar o futuro do meio ambiente e pelos seus próprios interesses ou só por interesses individuais excluindo a natureza como um todo.
        A Organização da Nações Unidas e a Eco-92 são uns dos exemplos de agentes defensoras na preservação do meio ambiente e na busca de soluções para tais, toda essa questão ambiental envolve conflito e interesses entre países, empresas e cientistas. O Protocolo de Kyoto que estabelece a redução das emissões de gases do efeito estufa, principalmente pelos países mais ricos, é um dos conflitos que envolvem a atualidade do meio ambiente pois de um lado organizações querem a redução desses poluentes na atmosfera dos países desenvolvidos em contrapondo os mesmos recusam-se com argumentos, que a redução dos poluentes afetaria a sua economia e todos deveriam participar inclusive os países em desenvolvimento. A partir daí percebemos a questão capitalista e individualista, o mais forte domina, deixando de lado as questões coletivas que incluem o meio ambiente, um bem de todos, pois a visão egocêntrica em parte dos países e governantes se fecha pra os impactos que suas atividades deixam para ambiente.Atualmente está havendo concientização de instituições, empresas e governos no intuito de preservar o meio ambiente, conciliando a geração de lucro e ao mesmo tempo ambientalmente responsáveis.
         Hoje em dia sustentabilidade é a palavra que mais se ouve e se lê por aí. Mas afinal o que é sustentabilidade?.Em primeiro lugar, trata-se de um conceito sistemico, ou seja, ele correlaciona e integra de forma organizada aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. A palavra-chave é continuidade como esas vertentes podem-se manter em equilíbrio ao longo do tempo.
        Entretanto, como conciliar os interesses em conflito, que interfere de forma significativa nas questões ambientais?. O ser humano não de dá conta e nem verdadeiro valor aos recursos da humanidade, frente a apreservação do que verdadeiramente impulsiona o desenvolvimento global, sendo que deve  haver  integração de todos os aspectos politicos, sociais ou economicos de forma organizada para que possa haver um equilibrio entre ambos. Os recursos naturais como água, florestas, o ar e entre outros, são exemplos de sobrevivência a todos os seres vivos seja direta ou indiretamente , mesmo que diante deles pessoas e países entrem em disputa colocando de forma inconciente seus próprios interesses em detrimento dos bens essenciais, ou seja, somos dependente por inteiro dos mesmos, mas para que esses bens  se perpetue , devemos conciliar nossos interesses respeitando o meio em que vivemos e  as limitações da natureza.    
        De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.
        Contudo o desenvolvimento e a preservação ambiental ou sustentabilidade  é um assunto que caminha vagarosamente ao objetivo desejado.Deve-se encontrar soluções viáveis para o conflito capital e natureza e também conciliar os interesses de governos, empresas e sociedade neste processo.

Saionara Moreira do Carmo

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A importância dos biomas brasileiros (Referências Bibliográficas)

1. Floresta Amazônica:

VOMERO, M. F. ; GUIMARÃES,  J.  L.  Como salvar o Brasil. Superinteressante, ed. especial, São Paulo, mai. 2003. P. 9-56. In: LINHARES, S. ; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje: Genética, Evolução, Ecologia - 3ª série – 2º grau. 11 ed. São Paulo:  Ática, 2003 p. 385.

2. Mata Atlântica:

INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS A Mata Atlântica fragmentada. Entrevista especial com Maury Abreu. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=38917>. Acessado em: 9 dez 2010.

APREMAVI. A mata Atlântica e sua importância. Disponível em: <http://www.apremavi.org.br/cartilha-planejando/a-mata-atlantica-e-sua-importancia/>. Acessado em :  9 dez 2010.

5. Pampa:

MONTEIRO, K. V. Pampa. Disponível em:< http://www.riosvivos.org.br/Noticia/Pampa/9410>. Acessado em :  9 dez 2010.

6. Pantanal:

ECOA.  A grande importância do pantanal. Disponível em: <http://www.riosvivos.org.br/pantanal/principal.php?opt=5&x=pan_cur&p=1>. Acessado em: 9 dez 2010.

7. Mata das Araucárias:

MUNDO EDUCAÇÃO.  Mata de Araucária. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/mata-araucaria.htm>. Acessado em: 9 dez 2010

8. Mata dos Cocais:

MUNDO EDUCAÇÃO. Mata dos Cocais. Disponível em <http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/mata-dos-cocais.htm>. Acessado em: 9 dez 2010

9. Manguezal:

LEMOS, R. M. A  importância do manguezal. Disponível em  : <http://www.biobras.org.br/terra/default.asp?secID=62&pag=ImportanciaBiologicaDaCaatinga>.  Acessado em: 9 dez 2010.




(Obs: Todos os posts foram baseados nessa referência abaixo)

LINHARES, S. ; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje: Genética, Evolução, Ecologia - 3ª série – 2º grau. 11 ed. São Paulo:  Ática, 2003 p. 371-384.


Évanny Raquel


ECOTURISMO: COMO AS ORGANIZAÇÕES LIDAM COM O SEU CONSTANTE CRESCIMENTO

A partir de uma crescente procura por viagens ligadas a natureza criaram o ecoturismo, tipo de turismo que nem sempre foi bem definido, o que logo causou, outrora, várias tentativas de revisão de literatura. Desde sua criação, na década de 80, o ecoturismo vem ano a ano, tendo os maiores índices internacionais, o que mostra que os ambientes naturais estão em alta a um bom tempo. Segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo), enquanto o turismo deve crescer 7,5% ao ano em uma década, taxa de crescimento que supera a do PIB mundial, o ecoturismo vem crescendo mais de 20%.


Na década de 90, o ecoturismo já gerava bilhões de dólares todos os anos e o seu crescimento era entre 10 e 15% anuais, só no ano de 1990 ecoturistas gastaram US$ 220 bilhões, sendo, devido às riquezas naturais e culturais indígenas, o hemisfério sul o local mais procurado para a prática desse segmento, desbancado os países mais desenvolvidos. Nessa década, aqui no Brasil começou um processo mais direcionado para as questões ambientais, onde paulatinamente foram criados órgãos e diretrizes, no interesse de melhor aproveitar os recursos naturais brasileiros.


Com a grande procura do ecoturismo, surgiu a preocupação de organizações relacionadas à preservação e conservação do bem estar do meio natural, quais, no intuito de avaliar o comprometimento das operadoras turísticas, apresentaram os códigos de ética. E, para que consumidores conscientes identifiquem quem colabora com o meio ambiente, foi idealizado o “selo verde”, que serve para qualificar o turismo que está ligado à natureza.


Em 2002, uma destas organizações, a WWF - (World Wildlife Fund), sugeriu estabelecer "padrões de sustentabilidade" para o ecoturismo, que passaria a se chamar “turismo sustentável”. O objetivo era controlar a atividade e banir o "ecooportunismo", que não cria "consciência ecológica". Os novos padrões seriam implantados por meio do monitoramento de agências de turismo, hotéis e pousadas, que seriam auditadas a cada dez meses para avaliações ambientais e econômicas, sendo positiva a parceria com a natureza essas operadoras recebiam o selo.

Muitas operadoras de turismo, utilizando-se do "ecooportunismo", têm vendido pacotes com o rótulo ecoturístico, como por exemplo, hospedagem em resorts, que estão em um local com paisagem natural, mas foge da proposta do segmento em questão. O conceito do ecoturismo, em poucas palavras, é uso responsável do meio-ambiente e da promoção do bem-estar dos moradores da região. Por essas e outras coisas as organizações têm observado de perto e implantando regras para que a prática sustentável exista de fato. Não é difícil encontramos anúncios de operadoras de turismo desvirtuando a prática ecoturística.


Com pensamentos ecologicamente saudáveis as organizações têm se preocupado de como o ecoturismo vem sendo tratado, ainda porque se trata do tipo de turismo que mais cresce. E se não haver uma conscientização constante perde-se o controle, o que não é bom. Mostrar as empresas de turismo os caminhos seguros para um ecoturismo verdadeiramente sustentável é indispensável e de grande importância passar uma idéia considerável de preservação e cuidado do meio ambiente para quem vive do turismo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NIEFER, I.A.; SILVA J.C.G.L. Critérios para um ecoturismo ambientalmente saudável. Cadernos da Biodiversidade. Esse material tem dados como a preferência do hemisfério sul para a prática do ecoturismo e preocupação das organizações. Curitiba, v.2, n.1, jun. 1999. P.53-61.


ILHA DO CAJU. Ecoturismo no Brasil deve crescer com a alta do dólar. SITE da lha do Caju. Texto fala sobre o crescimento do Turismo sedundo OMT. Disponível em: . Acesso em: 06/nov/2010.

THE INTERNATIONAL ECOTURISM SOCIETY.
Membership with TIES. Apresenta texto informativo dos 20 anos do ecoturismo. Washington, DC USA (2009). Disponível em: . Acesso em: 06/nov/2010.


COSTA, NILDER. WWF quer criar ‘selo verde’ para ecoturismo. SITE Alerta Em Rede. Contém texto sobre ecoturismo. Brasil (2002). Disponível em: . Acesso em: 06/nov/2010.


FARIAS, CAROLINE. Ecoturismo. SITE Info Escola. No texto contem informação sobre orgãos e diretizes voltado ao ecoturismo no Brasil. Brasil (2009). Disponível em: . Acesso em: 16/dez/2010.

9. Manguezal

O manguezal está localizado na região costeira do Brasil, no encontro de águas doces e o mar. A vegetação típica são árvores com raízes respiratórias, os animais em sua maioria são moluscos, vermes poliquetas, crustáceos, peixes e aves. Também são encontrados alguns mamíferos e o jacaré.

Alguns animais, como certos caranguejos e ostras, vivem permanentemente no mangue; mas a maioria vem do mar e passa apenas uma fase da vida no mangue, que funciona como um grande viveiro, no qual várias larvas de invertebrados marinhos e peixes se reproduzem e se desenvolvem. Os mangues servem também para amortecer o impacto das marés e para reter sedimentos trazidos pelos rios, evitando o assoreamento das praias. Infelizmente, por causa da valorização das regiões onde geralmente estão localizados, boa parte dos mangues já desapareceu.Eles são aterrados e usados para especulação imobiliária, poluindo os mares pelos esgotos domésticos. Os que ainda não desapareceram são atingidos por lançamento de produtos químicos e derramamento de petróleo, pesca sem controle e pela exploração da madeira.” (Sérgio Linhares e Fernando Gewandsznajder 2003)                                                                                   

Apesar de tamanha importância, o manguezal também sofre grande ação humana, impactando não só esses como outros biomas dependentes dele. “Além dos recursos naturais de utilização direta, como a fauna e flora, os manguezais produzem vários serviços indiretos, muitas vezes não percebidos pelas pessoas. Os manguezais protegem a linha de costa e as margens dos estuários contra erosão, nesse sentido são utilizados, em alguns países, para proteção de hidrovias e zonas urbanas litorâneas. Ao longo dos rios os manguezais protegem as áreas ribeirinhas contra as enchentes, diminuindo a força das águas. São importantes retentores de metais pesados e grande seqüestrador de carbono.” (Reinaldo Martins Lemos)

Évanny Raquel

7 - 8 Mata de Araucária e Mata dos Cocais

7. Mata de Araucária


A mata de araucária é uma floresta de clima subtropical que ocupa parte do estado de Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
 “As árvores são do gênero coníferas, da família Araucariaceae, a espécie que predomina na região é a araucária augustifolia. As folhas são estreitas e compridas e sua estrutura  vegetativa é bastante homogênea, pois não há grandes variações de espécies de araucárias, além de se localizarem espaçadas uma das outras. As araucárias atingem até 50 metros de altura e produzem sementes comestíveis, denominadas de pinhão. São identificadas, em menor número, plantas como vários tipos de canela, cedro, ipês, erva-mate e imbuia. 
Apesar de sua extrema importância, atualmente existem apenas 3% do total original dessa formação vegetal. Os principais fatores que conduziram à tamanha degradação foram a ocupação urbana, a extração de madeira e a agropecuária.
” (site Mundo Educação)      
Tem árvores de grande porte, onde o pinheiro-do-paraná se destaca. Há várias espécies de insetos, aves e mamíferos, muitos deles se alimentam da semente do pinheiro, o pinhão. Por suas árvores crescerem rapidamente, elas são utilizadas para a fabricação de móveis e de papel. Por causa dos impactos ocorridos nesse ecossistema, muitas espécies estão ameaçadas de extinção.

8. Mata dos Cocais 

Entre a floresta Amazônica e a caatinga está localizada a mata dos cocais ou babuçais que é formada por vários tipos de palmeiras, considerada zona de transição de biomas.                            
  Os dois principais tipos de vegetação da mata dos cocais exercem grande importância na vida  das pessoas que vivem do extrativismo. Essas atividades desenvolvidas com o babaçu e a carnaúba não geram nenhum prejuízo ambiental, uma vez que são retirados somente os frutos e as folhas e essas são recompostas pela planta, ou seja, brotam novamente.
O que tem colocado em risco a conservação da mata dos cocais é a ocupação agropecuária, pois retira a cobertura original para que o local seja ocupado por pastagens para a 
criação de gado e lavouras de monoculturas.” (site Mundo Educação)


Évanny Raquel

Quando a Vitima é Você!

Poluição do ar, do meio ambiente, aquecimento global, derretimento das calotas polares, buracos na camada de ozônio, enchentes, e muitos outros fatores atualmente vêm atingindo sem preconceitos todas as classes sociais. Tem se demonstrado igualmente democrática, isso se reflete na perda da qualidade de vida, em decorrência dessas mudanças ambientais, das quais, muitas vezes temos uma parcela de culpa significante.
A crescente urbanização levou à destruição dos ambientes naturais, paralelamente a falta de saneamento básico provoca a poluição das águas e como conseqüência aumentam consideravelmente o numero de doenças que atingem o ser humano.
O desmatamento atualmente vem acontecendo em passos largos, provocando a quase que total destruição de alguns biomas. Os principais causadores da diminuição dos ambientes naturais são entre outros a produção agrícola e pastoril, o crescimento urbano e a mineração. Como exemplo vivo de desmatamento acelerado temos no Brasil números exorbitantes relacionadosà Amazônia, essa conhecida como o pulmão do mundo.
O capitalismo, modelo econômico fundamentado no acumulo do lucro, se fortalece a cada ano sem se sensibilizar com a destruição dos recursos naturais, reafirmando o poder do consumo e do crescimento desordenado. Desta forma, o homem contemporâneo vem gradativamente sofrendo os efeitos desse contexto social criado e expandido por ele mesmo, tornando-se uma das principais vítimas dessa destruição, pois os efeitos do consumo exacerbado se refletem em calamidades ambientais que atingem a todos em proporções iguais.
A crise ambiental contemporânea e a dificuldade de se resolver o conflito entre desenvolvimento e conservação do meio ambiente tem levado a inúmeras discussões que refletem sobre as maneiras de se minimizar o abismo existente entre a apropriação da natureza e suas transformações, muitas vezes culminando em devastações. Entretanto para se alcançar um bom nível de desenvolvimento sustentável se faz necessário a adoção de um modelo que exige mudanças radicais na mentalidade e percepção das pessoas, onde a dimensão ambiental terá um lugar privilegiado no cotidiano de todos.

Verde capim

Nasce verde
O capim da serra
Vem o sol
E o amarela


Porque será?

Que o sol se encontra assim...
Descontrolado
Como a chuva
Que tem causado
Alagamento

A culpa é sua?
A culpa é minha?
Tecnologia
Que o homem cria

Lixo a toa
Em qualquer lugar
Destruindo a natureza
Enfurecendo o mar

A cidade cresce
O verde some
E o culpado
Disso é o homem?

Paródia sobre o meio ambiente, música de base: menino de rua.

Vou pedir para vocês
Meu povo do meu Brasil
Não jogue lixo nos rios
Cuide da Fauna e da Flora
Brasileiros por favor
Para cuidar dessa terra
Conto com ajuda sua.

Ta ouvindo ...ta ouvindo!

É no meio ambiente
Que encontramos nossos frutos
Seja da terra ou do mar
Isso em qualquer lugar
Por isso peço oh! galera
Não jogue por ai latinha
Ferro velho e papelão.

Se ligou não foi!

Quando andamos pela rua
Todo mundo só reclama
É esgoto a céu aberto
Casa enchendo de lama
Me desculpe meu amigo
A causa desse perigo
Não esqueça que é sua.

ta escutando! ta escutando...

O meio ambiente está de um jeito
Que não encontramos mais as matas
Os animais estão fugindo
Muitos morrem nas estradas
Os peixes morrem no mar
O povo não quer cuidar
Dos nossos rios e do ar.

Vamos cuidar gente! vamos cuidar...

Veja só no quer que deu
Chove de noite de dia
Cidades debaixo da água
Uma grande agonia
Pra mudar a situação
Peço a sua colaboração
Todos juntos em ação.

Se ligue ai meu irmão! se liga...

Meu amigo cidadão
Me faça esse favor
Sou filho da natureza
Sei que você também é
Então faça a sua parte
Vamos pará de poluir
Sei que você é capaz.

então manda ver...


Vem logo cidadão
Faça-nos esse favor
Somos todos consciente
Que a natureza tem seu valor.

Refrão:

Se todos não ajudar
O meio ambiente, não vai ficar
Do jeito que Deus criou.(bis)

Copa do Mundo 2014


Cidades e Mudanças Climáticas

Sumário Executivo da Pesquisa com Público Geral e Formadores de Opinião do Rio de Janeiro

Principais Achados e Conclusões do Estudo



O Rio de Janeiro é tido como um lugar bom para se viver. No entanto, um contraponto
diferencia a visão da população daqueles que são formadores de opinião: enquanto
estes observam a qualidade de vida em melhoria constante e têm uma leitura
auspiciosa do futuro, a população em geral tende a acreditar que possa haver, nos
próximos anos, uma redução da qualidade de vida na cidade.
A satisfação atual em morar no Rio de Janeiro não se reflete em satisfação com as
condições estruturais da cidade. O acesso da maior parte da população aos serviços de
infraestrutura e apoio social garante uma boa qualidade de vida para a população, mas
a satisfação com os serviços disponíveis é moderada.
Problemas de segurança pública preocupam os moradores atualmente e constituem a
principal preocupação com o futuro da cidade. A saúde pública também é considerada
pela população como um grave problema atual e motivo de preocupação com relação
ao futuro, ao passo que os formadores de opinião ressaltam problemas de mobilidade
urbana.
O trânsito é razão de aborrecimento e insatisfação entre a população. Passando cerca
de duas horas e meia por dia no trânsito, a população transparece impressões de
ineficiência da mobilidade urbana, que se tornam ainda mais evidentes entre aqueles
que utilizam automóvel particular.
Os cariocas apresentam grande expectativa de melhoria das questões de
infraestrutura urbana nos próximos anos, e depositam forte esperança na Copa de
2014 e nas Olimpíadas de 2016 como impulsionadores do processo de
desenvolvimento estrutural da cidade.
O plano de metas desenvolvido pelo governo para sediar a copa do mundo de 2014 e
os jogos olímpicos de 2016 apresenta estratégias congruentes com as deficiências da
cidade sentidas pela população e pelos formadores de opinião. Ações estruturais como
a extensão do metrô e a extensão do policiamento comunitário respondem a
problemas de transporte e segurança pública, amplamente citados pelos cariocas.
O alinhamento entre o plano de metas desenvolvido pelo governo e as deficiências da
cidade, claramente identificadas por seus moradores, proporciona grande
receptividade e expectativa acerca da realização dos jogos no Rio Janeiro, além de
forte aprovação e incentivo da população ao plano de metas do governo.
O turismo é o setor para o qual se espera maior crescimento decorrente do
recebimento dos jogos mundiais no Rio de Janeiro, especialmente entre os
representantes das empresas. A oportunidade para desenvolver trabalhos voltados na
área de sustentabilidade emerge entre os representantes de ONGs, enquanto negócios
voltados ao transporte urbano se destacam entre líderes do governo.
Os cariocas possuem relação de confiança moderada com os principais agentes de
mudança da sociedade. Embora atribuam maior credibilidade à mídia e o governo seja
visto com maior descrença, ambas instituições permanecem no mesmo patamar de
confiabilidade moderada.
O governo, ainda que no piso da credibilidade, é a instituição que protagoniza o
cenário de soluções dos problemas socioambientais no contexto urbano. É
responsabilizado por uma série de problemas estruturais urbanos (como educação,
violência, mobilidade, transporte público, saneamento básico e enchentes) para os
quais também lhe é atribuída credibilidade para a resolução.
As empresas também ocupam posição de destaque na resolução dos problemas da
cidade. São responsabilizadas principalmente por danos gerados pelas atividades
produtivas e escassez de recursos naturais, problemas para os quais também obtêm
credibilidade para atuarem como solucionadoras.
As ONGs são percebidas como importantes agentes de atuação em questões
ambientais e educacionais. Já aos indivíduos é atribuída a responsabilidade e
capacidade de mudança de questões relativas às condições ambientais como poluição
e lixo urbano.
As mudanças climáticas são um problema real para os cariocas. Mais de a metade da
população está alarmada com a questão, e a grande maioria acredita que são
necessárias medidas urgentes no combate ao aquecimento global.
Os cariocas percebem a problemática das mudanças climáticas como uma questão que
vem piorando nos últimos anos, e que tende a se intensificar ainda mais no futuro,
constituindo um dos principais fatores de baixa da qualidade de vida na cidade e
dividindo espaço com problemas de estrutura urbana na agenda pública.
A ocorrência da crise ambiental e o impacto que ela pode causar no cotidiano urbano
são claramente percebidos pela população, que concorda com a previsão de futuros
problemas advindos das alterações climáticas como a redução de áreas verdes, chuvas
forte e repentinas, alterações bruscas de temperatura, aumento do preço da energia e
enchentes. Justificar
Apesar da conscientização em torno da temática ambiental, a população ainda não
possui um consenso sobre a pertinência do investimento no combate às mudanças
climáticas. Os formadores de opinião, pelo contrário, estão certos que o investimento
é necessário e não simboliza um prejuízo à economia nacional.
http://www.cebds.org.br/sustentavel/apresentacoes/Parte3_Conclusoes_Gerais.pdf
Acesso em: 17 dez. 2010

Turismo Rural


O Brasil é o quarto país do mundo na prática do Turismo Rural, uma atividade que valoriza o patrimônio cultural, histórico, culinário e humano da vida do campo.

O Turismo Rural ja percorreu um longo caminho, desde a década de 80 do século passado, quando foi introduzido pelos europeus na região Sul do Brasil, como alternativa de agregar receita às fazendas. A maioria das fazendas que praticam o Turismo Rural oferece hospedagem em hotel ou pousadas.

Ao longo dos tempos, atividades diversas, caracteristicas de cada região, contribuiram para fixar o homem no campo, através do Turismo Rural, como, por exemplo: a agricultura familiar das fazendas de cacau de ilhéus; as fazendas de gado do Pantanal, com a diversidade da avi-fauna e dos cavalos pantaneiros, adaptados na lida com gado em terrenos úmidos; o ciclo do café em Minas Gerais e São Paulo, da tradicional economia rural café com leite; o ciclo do açucar na região Nordeste; a produção de vinho na região Sul; as cachaçarias do Sul e Sudeste; as tradições da colonização européia na região Sul.

O estado de Minas Gerais é lider na prática do Turismo Rural, valorizando as fazendas antigas, dos engenhos movidos à roda d’agua, moinho de milho, os carros de boi, a culinária típica e, enfim, todo um passado revivido e organizado para o lazer dos turistas da cidade.

Sergipe tem vocação rural, sendo que o Boa Luz ZooParque foi pioneiro em oferecer aos sergipanos o Turismo Rural, enriquecido pelas atividades de um parque multi-temático. Mas a Fazenda e Haras Boa Luz não perdeu suas atividades primárias. Pelo contrário, foram revitalizadas e integradas ao turismo rural, interagindo com os visitantes, como forma de lazer e educação. Todas as atividades do Boa Luz Hotel e ZooParque são praticadas com responsabilidade sócio-ambiental.

O Turismo Rural resgatou a valorização do meio rural pelo cidadão urbano, sendo atividade agregadora de valor ao agronegócio. Além de gerar renda, fixar o homem no campo, reduzindo o êxodo rural, o Turismo Rural tem foco imporante na conservação ambiental.

O Turismo Rural propociona ao turista a oportunidade de viver o campo, sendo alternativa de aliviar o estresse do agito da vida urbana.

O café colonial, caracteristico da culinaria da manhã e meio de tarde nas fazendas antigas, é marca registrada do Turismo Rual, não podendo faltar na mesa as delicias da culinária da fazenda - macaxeira, cará, cuscuz, queijos, pães e bolos caseiros, manteiga da fazenda, leite natural.

O produto apresentado ao turista é o mundo agropecuario e o contexto conceitual da vida rural, integrando o turismo às atividades produtivas da fazenda.


Disponível em: http://www.viajandosergipe.com.br/turismorural.html
Acesso em: 15 dez. 2010

Ecossistema manguezal

O Brasil tem uma grande extensão de maguezais, um ecossistema que já foi bem maior no passado sendo alvo de estudo para muitos ambientalistas biológos e outros, no entando essa extraordinária riqueza natural tem sofrido impactos socio-ambientais.
Por sua vez Mathieson & Wall (1977) p.269, afirmaram que "devido às causas de um planejamento inadequado, a maior parte dos efeitos do turismo sobre o litoral tem sido negativa, ressaltando-se a eliminação da água, decréscimo das qualidades esteticas do cenário, comunicação arqutetônica entre outros".
O manguezal é tipico das marés, mas há mangue em águas costeiras. Essa fauna tem três tipos de árvores que constitui a floresta: o mangue amarelo, mangue branco e mangue seriba. Há também vegetações rasteiras como a sambambaia, gramídia, spartina, entre outras. Uma floresta muito rica em espécies, com grande abundâncias de populações, sendo considerado o ecossistema mais rico e produtivo do ambiente natural. Nos fundos lodosos, podemos encontrar populações de carangueijos. E nos troncos das plantas há animais filtradores como susruru, ostra, amoreia do mangue, aratus, e outros.
Ao contrário dos caranguejo que são ativos na maré baixa, esses molusculos alimenta-se na maré alta. É importante saber-mos que uma grande variedades de peixes costeiros penetram nos manguezais na maré alta em busca de alimentos, principalmente no ínicio de fase de vida, peixes que no futuro constituirão o estoque pesquero do alto mar.
Infelismente nem todos preocupam-se em manter a sustentabilidade desse habitat, já que governantes privatizam extensos trechos de praias e manguezais. Contrariando a Legislação Ambiental Brasileira (Lei 7.661/88-PNGC) que deixa claro que a praia e manguezais é um bem comum do povo.
A ambição dos politicos no crescimento urbano tem ocupado esses trechos com grandes construções, isso tem gerado percas inreparavéis para o patrimônio natural.
São muitas as alterações feitas nos ecossistemas costeiros dos manguezais.Além de pescarias predatórias, poluições, esgotos e outras.
Os pescadores em sua maioria praticam pesca inlegal, mesmo sendoconcientizados pelo IBAMA e assistido pelo projeto Federal do defeso, assistido por colônias de pescadores através do (INSS), Instituto Nacional do social, o "seguro defeso" são dois salários mínimos que cada pescador cadastrado em colônias recebem para não pescarem durante a desolva. Muitos não cumprem a regra, deixando o pescado escaso e perdendo cada vez mais, sua principal fonte de renda ou seja o fruto da sua sobrevivência.
É notório, que a maioria dos manguezais brasileiros tem sofrido impactos,muitos mangues encontram-se poluidos por resídos sólidos, canais de esgostos, desmatamento, pavimentações e construções. Porém o mangue é indefeso! Sofre calado com a falta de ética do homem.

Referência Bibliográfica

Mathieson e Wall. Apud LEMOS. A.I.C.Turismo Impactos socioambientais. São Paulo: HUCITEC. 1996. p. 269.

POLÍTICAS PÚBLICAS APLICADAS AO TURISMO

Segundo Rodrigues (2000, p. 10), o turismo como um essencial fenômeno, é um dos grandes causadores pelos impactos ambientais negativos. O turismo por ser uma atividade econômica, gera impactos devastadores que muitas vezes são irreversíveis e, como o mesmo não sobrevivi sem o meio ambiente, é imprescindível a implantação de novas políticas públicas que protejam o ambiente natural. Pois, as constantes mudanças ambientais nas ultimas décadas, têm transformado grande parte das paisagens naturais em belas construções arquitetônicas, visando apenas o sucesso empresarial e os fins lucrativos.
O turismo vem conquistando um espaço cada vez maior no mundo hodierno. Também, sua dinâmica movimenta uma parte bastante significativa da economia brasileira.
Partindo dessa perspectiva, a globalização contribuiu (e ainda contribui), com o crescimento gradativo no planejamento e na gestão pública no Brasil. Pois, as novas diretrizes das políticas balizam-se na análise da capacidade de manejar o enfoque do desenvolvimento para as necessidades turísticas, além de priorizar a definição de estratégias globais, que assegurem a Democracia Participativa, onde a equidade das ideias, tanto ambientalista quanto assistencialista, seja o fator norteador dessa dicotomia.
Por um lado, há a necessidade de ampliar as rotas comerciais, expandir a economia, desenvolver o país, maximizar o saldo da Balança Comercial Interna e diminuir o déficit econômico. Porém, essa busca desenfreada e não planejada desencadeia uma avalanche de conseqüências maléficas ao meio ambiente, degradando toda a sua biodiversidade, devido às alterações dos ecossistemas, a partir do comportamento antrópico.
Ora, mas como é possível continuar usufruindo dos recursos naturais (sabendo-se que eles são exauríveis) sem que tenha um planejamento estratégico, exeqüível e eficaz? Será que a população ainda permanecerá inerte, diante desta situação?
A equidade na relação: Desenvolvimento Econômico X Preservação Ambiental é possível. Basta para tanto, alinhar os interesses políticos e comerciais com medidas ambientalistas, bem como implementar indicadores de desempenho, para que os órgãos competentes fiscalizem e cobrem os resultados.
Dessa forma a oferta turística será naturalmente absorvida pelo comportamento exigente da demanda turística em potencial; i. é., o turista.

Referências Bibliográficas

RODRIGUES, A. B. (org.) Turismo e Ambiente – Reflexões e Propostas. São Paulo: Hucitec. 2000.
Postado pelos graduandos: Jadiel Cardeal, Raquel O. Santos E Sandra Kelly.

Desenvolvimento sustentável




INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE
COORDENADORIA DE HOSPITALIDADE E LAZER
GESTÃO DE TURISMO
DISCIPLINA : PRODUÇÃO DE TEXTO
DOCENTE: TÂNIA REGINA
GRADUANDO: EDI DE MATOS SILVA JUNIOR



A expressão “impacto ambiental” teve uma definição mais precisa, nos anos 70 e 80, quando diversos países perceberam a necessidade de estabelecer diretrizes e critérios para avaliar efeitos adversos das intervenções humanas na natureza.

A definição jurídica de impacto ambiental no Brasil vem expressa no art. 1º da Res. 1, de 23.1.86 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, nos seguintes termos: “considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou indiretamente, afetam-se: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos naturais”.

O Impacto ambiental é a alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Estas alterações precisam ser quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. O que caracteriza o impacto ambiental, não é qualquer alteração nas propriedades do ambiente, mas as alterações que provoquem o desequilíbrio das relações constitutivas do ambiente, tais como as alterações que excedam a capacidade de absorção do ambiente considerado.

Conforme estudo realizado com colegas de turma para trabalho a ser apreentado na disciplina de Ecologia e Turismo do 1º tgt2, orientado pelo então professor Claudio R. Braghini, foi estudado alguns efeitos das atividades humanas nos sistemas de água doce, onde mostra de maneira significante a interação que deve ocorrer ao planejar grandes obras que venham a interferir de maneira significante na natureza e no dia a dia das pessoas. Conforme citação proferida por, Meyer (2000) onde enfoca que, para esta ótica, o conceito de desenvolvimento sustentável apresenta pontos básicos que devem considerar, de maneira harmônica, o crescimento econômico, maior percepção com os resultados sociais decorrentes e equilíbrio ecológico na utilização dos recursos naturais.

O desenvolvimento Sustentavel que hoje tem sido tema de discurções em nivel mundial, abrange cada dia mais localidades, seja atraves da tecnologia, da intervenção do estado atraves da criação de mecanismos de organização e controle no que se refere a desenvolvimento “consciente” que sabe o que faz, a tecnologia e o conhecimento se espalham em grande velocidade, mesmo encontrando dificuldades em algumas instâncias e localidades interioranas onde já é perceptivel a mudanças de habitos das pessoas com pequenos gestos como organizar o lixo e com a economia da água.

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

Aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades. Em 1987, a Comissão Mundial da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED) divulgou o documento “Nosso Futuro Comum” (Our Common Future), que também ficou conhecido como Relatório Brundtland (em homenagem à então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, que liderou a comissão). De acordo com este relatório, o desenvolvimento sustentável precisa assegurar-se em algumas medidas, tais como: a limitação do crescimento populacional, a garantia de oferta de alimentos, a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas, o desenvolvimento de tecnologia na busca de fontes de energia renováveis e o adequado manejo dos resíduos industriais. Tal desenvolvimento deve envolver tanto os poderes público, privado, quanto a sociedade civil, contribuindo para a melhoria das condições de vida da população e a preservação do meio ambiente.


Efeito das atividades humanas nos sistemas de água doce
Quatro modos principais:

Primeiro, barragens, desvios ou canais fragmentados quase 60% dos 237 maiores rios do mundo. Eles alteram e destroem os habitats de vida selvagem ao longo dos rios e nos deltas e estuários costeiros reduzindo sua vazão de água.




Segundo, barragens e diques construídos ao longo de rios para controlar enchentes alteram e destroem os habitats aquáticos.




Terceiro, cidades e plantações, adicionam poluentes e excesso de plantações adicionam poluentes e excesso de nutrientes vegetais nas proximidades de riachos e rios.

Quarto, muitas áreas interiores alagadiças tem sido drenadas ou aterradas para agriculturas ou cobertas com concreto, asfalto e construções.
Referências:

Miller Junior, G. T. Ciência Ambiental. Tradução All Tasks. São Paulo: 11. Editora Cengage Learning, 2008
REFERÊNCIAS:

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 001, de 23 de janeiro de 1986, publicado no D. O. U. de 17.2.86. <www.mma.gov.br/por/conama/res/res/86/res0186.html> Acesso em 16. Dez. 2010.
Kraemer, M. E. P. Gestão ambiental: um enfoque no desenvolvimento sustentável. Disponivel em : <http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=temas&tipo=temas&cd=225>. Acesso em 16 dez. 2010.

MEYER, M. M. Gestão ambiental no setor mineral: um estudo de caso. 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. In Kraemer, M. E. P. Gestão ambiental: um enfoque no desenvolvimento sustentável. Disponivel em : <http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=temas&tipo=temas&cd=225>. Acesso em 16 dez. 2010.

TURISMO SUSTENTÁVEL


Nos últimos anos podemos perceber as consequencias dos impactos negativos causados pelo avanço da industrialização e também pelo turismo de massa. Hoje há uma necessidade de reparar os danos causados ao meio ambiente e criar novas maneiras de preservar o espaço em que vivemos seja natural ou construído.
O termo "Eco" designando a palavra ecológico, está em evidencia entre os meios de comunicação, mostrando a importância de unirmos o lazer ao desenvolvimento sustentável. E o turismo pode ser uma ferramenta para auxiliar nesse processo. Segundo Hall (2001), quando o turismo se desenvolve com base em planejamento é mais fácil minimizar impactos potencialmente negativos, maximizar retornos econômicos nos destinos e, dessa forma, estimular uma resposta mais positiva por parte da comunidade hospedeira em relação ao turismo a longo prazo.
Crescimento econômico, igualdade social e equilíbrio ambiental são os objetivos principais do desenvolvimento sustentável ligado ao turismo que é uma das fontes econômicas mais importantes de um país e a que mais cresce com a nova modalidade do Ecoturismo que visa o bem estar da população envolvida com a interação junto ao meio ambiente.
Para isso é preciso contar com uma boa infra-estrutura, tendo cuidado para que a cultura da população local não seja muito modificada, e o acompanhamento de profissionais capacitados para que tenha um estudo correto do local, da diversidade ambiental e da quantidade de turistas que podem usufruir daquele meio, num determinado período de tempo. É preciso ainda que as órgãos responsáveis pelo atrativo turístico criem formas de conscientizar as pessoas para manterem a preservação do local, utilizando-o sem causar muitos impactos negativos.





POSTADO POR TAMIRES STEFFANY DE LIMA

Meio Ambiente

As ações do homem está causando um grande estrago no meio ambiente, o uso irresponsável dos recursos naturais e falta de uma consciência ambientalista tem originado vários fatores que contribui diretamente e indiretamente com a degradação deste espaço, tais como, o aquecimento global, o desmatamento, a poluição, entre outros.

O aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes liberados na atmosfera, esses gases gases formam o esfeito estufa, trazendo várias conseqüências negativas para o ambiente, por exemplo, o derretimento das geleiras, esse derretimento acaba aumentando os níveis dos oceanos e por conseqüência disso, as enchentes na regiões litorâneas.

O desmatamento está aumentando a cada dia devido ao grande consumo de matéria-prima utilizada pela indústria madeireira, na maioria das vezes essas indústrias utilizam as áreas protegidas por lei, fazendo as derrubadas ilegais. O desmatamento também traz conseqüências negativas como a perda da biodiversidade, a degradação do solo, erosões e mudanças climáticas.

A poluição é outro fator de degradação do ambiente que traz várias conseqüências, principalmente pelo aumento de indústrias que não tem responsabilidade ambiental e acaba despejando seus dejetos nos rios, causando grandes impactos ambientais. Porém existem vários tipos de poluições, como do ar, do solo, entre outras.

Todos esses fatores traz grande preocupação para os ambientalistas pois os recursos naturais está diminuindo de forma exagerada, por isso que o tema sustentabilidade tem sido muito comentado em todo o planeta, uma vez que, sustentabilidade está relacionado à forma como o homem utiliza o ambiente. Sendo assim, a responsabilidade ambiental cabe a cada um de nós.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Você já parou para pensar no que significa a palavra "progresso"? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes desse processo todo são muito boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Mas agora pense só: será que tudo isso de bom não tem nenhum preço? Será que para ter toda essa facilidade de vida nós, humanos, não pagamos nada?
Você já ouviu alguém dizer que para tudo na vida existe um preço? Pois é, nesse caso não é diferente. O progresso, da forma como vem sendo feito, tem acabado com o ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a Natureza. Um estudioso do assunto disse uma vez que é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra catástrofe qualquer) do que acabar pela destruição que nós, humanos, estamos provocando em nosso planeta. Você acha que isso tudo é um exagero? Então vamos trocar algumas idéias.
E o Desenvolvimento Sustentável?
O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável,buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.
As pessoas que trabalham em pesquisas dizem que hoje a humanidade tem a habilidade de se desenvolver de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades. Ficamos confusos com tudo isso? Então calma, vamos por partes. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência). Será que dá para fazer isso? Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?
Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável , que pode ser definido como: "equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social".
Para alcançarmos o desenvolvimento, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente; é aqui que entra uma questão sobre a qual talvez nós nunca tenhamos pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.
O Desenvolvimento Sustentável tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas:
 A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc.);
 A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver);
 A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fizer cada um à parte que lhe cabe para tal);
 A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc.);
 A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo, os índios);
 A efetivação dos programas educativos.
Na tentativa de chegar ao Desenvolvimento Sustentável, sabemos que a Educação Ambiental é parte vital e indispensável, pois é a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo menos uma de suas metas: a participação da população. Referência bibligráfica: CAVALCANTI, C. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma socieade sustentável. São Paulo, Cortez Editora. 429 p.

preservação ambiental

o mei ambiente,o sitema ou ainda o ecossistema contituem-se num conjunto de elementos e fatores indispensaveis àvida.
os seres vivos ultilizam-se oportunamente dos elementos da natureza,mas são passivvos em relação à estrutura e composição do meio ambiente.sua participação na composição do ambiente ecológico é permanentimente circunstancial,raríssimas espécies provocam alterações direcionais em um ecossistema.na natureza,só o homem é capaz de fugir inteiramente a essas restrições.sua capacidade de improvisação não tem limites e ele a usa para mudar seu ambiente de modo a tornalo mais adequado a seu modo de vida.começou assim a surgir no homeme as necessidades ideais,traduzidas em conforto,bem estra,padrões estéticos,poder.essa idéia de poder talvez tenha tido inicio quando o homem começou a ultilizar o fogo,iniciando assim as mudanças de seu ambiente ecológico.ao queimar matas para plantiu e devastar florestas para obter combustivel ele deu origem aos primeiros desertos e aois problemas de erosão.a agricultura intensiva levou em certas áreas,oa esgotamento dos nutrientes minerais da terra e sua concequencia foi a esterilização,e assim gradativamente com outros meios naturais.
os conflitos entre o ser humano e o ambiente que ele próprio criou começaram,pois,com a subistituição dos processos naturais por metodos artificias.e se por um lado o homem não pode abandonar a tecnológia que criou por estar adaptado ao meio artificial originado por ela,por outro lado não pode suportar as mudanças que a natureza sofre ecerssivamente com essas tecnológias.É assim que o homem é obrigado a tentar soluções através do desenvolvimento de nova tecnológia de protecão ao meio ambiente,para desfazer ou,ao menos minimizar os desequilibrios causados por suas atividades,pois esse desequilibrio afeta de forma nociva,direta ou indiretamente a vida e o bem estar do homem,podendo tornar a terra um ambiente improprio as formas de vida.
assim fica a alerta para a preservação do meio ambiente em que vivemos e somos totalmente dependentes.

Azulejaria Portuguesa de Estância: Beleza e degradação

Este blog tem proporcionado aos seus seguidores preciosas informações sobre nosso patrimônio natural, a postagem de hoje fará uma abordagem sobre os Azulejos Portugueses de Estância, rica herança do patrimônio material sergipano.




A Arte azulejar está presente em diversas regiões brasileiras representando um período áureo, onde o poder em muitos casos era demonstrado através da construção de imponentes casarões e sobrados, muitos se destacando pelas suas fachadas revestidas com azulejos portugueses, que além da beleza estética proporciona proteção e um clima mais ameno no interior das construções. Conseqüentemente o Brasil conta hoje com um rico acervo de azulejos que proporciona um tom clássico e colorido configurando-se em verdadeiras obras de arte expostas ao ar livre, sendo contempladas pela população local e turistas que transitam diariamente pelas diversas cidades históricas espalhadas pelo País.
Os azulejos foram aplicados nas fachadas de caprichados projetos arquitetônicos como casarões e sobrados estancianos inspirados nos estilos neoclássico, eclético e gótico. Muitas destas construções tinham dupla função, pois além de funcionar como casa comercial no térreo, tinha no pavimento superior a moradia do comerciante e sua família.
As imponentes fachadas azulejadas simbolizavam a riqueza material da fidalga sociedade estanciana, mas sua função mais nobre foi inspirar os diversos artistas, escritores e intelectuais como José de “Dome”, Gilberto Amado e Gumercindo Bessa, que caracterizam Estância como “a cidade berço” da Cultura sergipana, com sua beleza clássica e colorida, os azulejos refletem um momento de riqueza econômica e cultural da história estanciana.
Estância possui um rico acervo de azulejos, porém, encontra-se em precário estado de conservação, esta degradação não se deve apenas à ação do tempo, deve-se também à ação humana que por ignorância e em muitos casos falta de respeito perante um patrimônio histórico degradam o bem. Logo, é necessário com urgência ações de restauração, além da promoção de educação patrimonial para conscientizar a população e proprietários dos bens da necessidade de conservação, além de promover atividades que visem à valorização do patrimônio histórico que herdaram e passarão para as futuras gerações.

Desenvolvimento e preservação, uma questão de educação

Vivemos em um mundo onde o consumismo está acima de tudo, e para onde vai o passivo desse consumo? A palavra chave para responder a essa questão é a conscientização, expressão que deveria ser ensinada apartir dos primeiros anos escolares, uma política de educação ambiental seria a forma mais correta para que venhamos a ter adultos com uma visão mais preservacionista e conservacionista com relação aos recursos naturais cada vez mais escassos, por conta da indiferença de governos, empresários e dos próprios consumidores, onde todos são responsáveis pela atual situação que o Planeta se encontra.
Tudo que o ser humano produz e posteriormente consome vai parar no meio ambiente, com isso grandes impactos ambientais estão ocorrendo, como por exemplo: mudanças climáticas e desastres ambientais que são resultados desse passivo não administrado por seus maiores responsáveis, ou seja, o homem; onde o lucro está em primeiro lugar e o “desenvolvimento sustentável”, apenas um clichê para vender produtos ou porque está na moda.
Os ecossistemas existentes na natureza são importantíssimos para manter a vida na Terra; seja na produção de oxigênio por parte das algas marinhas existentes nos ecossistemas marinhos ou na preservação e conservação da megadiversidade presente nos diferentes biomas terrestres, onde a emissão de poluentes, o avanço da urbanização, desmatamentos, acidentes ambientais, o turismo de massa, entre outros, são fatores indiscutivelmente negativos, resultado da ação predatória do homem na natureza.
Sendo assim para mudarmos essa situação devemos conscientizar-nos sobre a grande importância da questão ambiental, e para que isso aconteça; governos, empresários, ONGs, associações de classe e a população em geral, devem unir-se para a construção de um projeto que venha a resolver esses problemas que assolam o Planeta e acabam por comprometer o futuro da existência humana, e assim mudarmos esse curso negativo da história da humanidade.

REFERÊNCIAS

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/. Acessado em: 16 de dez. de 2010.
WWF - BRASIL. Disponível em: http://www.wwf.org.br/. Acessado em: 16 de dez. 2010.

Desenvolvimento e preservação: como conciliar

Nos anos 70 o meio ambiente enfrentava uma imensa onda de devastação provocada pela crescente procura da sociedade por ambientes naturais em busca de lazer e interaçao com a natureza, consequentemente o setor econômico vislumbrou um vasto campo para grandes empreendimentos turisticos e comerciais . Diante de tal fato, movimentos ambientalistas se fortaleceram e iniciaram um processo de despertamento da sociedade para o uso indevido e inresponsável dos recursos naturais acionando uma reflexão sobre a relação do homem e a natureza como afirma Kinker,Sonia 2002"Nos anos 70 ,com o fortalecimento dos movimentos ambientalistas que alertavam para o mau uso dos recursos naturais a relação entre o homem e o meio ambiente começou a ser repensada" Esses movimentos alavacaram uma reavaliação do significado de desenvolvimento que ate então focalizava os aspectos econômicos como prioridade ,desmerecendo a importância do equilibrio ecossistêmico para a preservaçao da vida Wall1997 afirma"Em nível mundial , o significado de desenvolvimento evoluiu de crescimento economico para uma definição mais ampla , que inclui tambem os aspectos social e ambiental .Sua medida incorpora indicadores de pobreza , desemprego e desigualdades sociais."
O relatório recém publicado do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – conhecido como GEO-3 (Panorama Ambiental Global), foi preparado para facilitar o balanço da saúde ambiental do planeta e estimular os debates sobre os rumos da política ambiental nos próximos anos, visando evitar desastres ambientais e seus severos impactos sobre as populações indefesas.O Relatório aponta para os principais problemas que estão afligindo a humanidade:


§A concentração de gás carbônico na atmosfera é um dos fatores que provoca o efeito estufa , o consumo crescente de combustíveis fósseis, a produção de cimento e a combustão de biomassas, nos últimos anos, causou a extensão dos danos à camada de ozônio que alcançou um nível alarmante, estimando-se o “buraco” no ano 2000, de 28 milhões de km2 somente na região antártica;
§ A crescente escassez de água potável: o desenvolvimento industrial e a expansão da agricultura irrigada verifica-se uma oferta limitada de água potável distribuída de forma muito desigual. O Relatório do PNUMA estima que 40% da população mundial sofre de escassez de água, já a partir da década dos 90. ;
§ A degradação dos solos por erosão, salinização e o avanço contínuo da agricultura irrigada em grande escala e os desmatamentos, remoção da vegetação natural, uso de máquinas pesadas, monoculturas e sistemas de irrigação inadequados, além de regimes de propriedade arcaicos, contribuem para a escassez de terras e ameaçam a segurança alimentar da população mundial;
§ A poluição dos rios, lagos, zonas costeiras e baías tem causado degradação ambiental contínua por despejo de volumes crescentes de depósitos de resíduos e dejetos industriais e orgânicos.
§ Desmatamentos contínuos – o Relatório do PNUMA estima uma perda total de florestas, durante os anos 90, de 94.000km2, ou seja, uma média de 15.000km2 anualmente, já abatendo as áreas reflorestadas. Emblemático a respeito é a devastação da Mata Atlântica da qual sobraram somente 7%, segundo levantamento patrocinado pela SOS Mata Atlântica.Uma das conseqüências do desmatamento é a destruição da biodiversidade, particularmente nas áreas tropicais.
Diante dos impactos acima relatados é notória a falta de responsabilidade e compromisso da sociedade mundial com o meio ambiente, usufruindo dos recursos naturais de forma abusiva em prol de um desenvolvimento econômico que tem enriquecido os grandes empreendedores e mantido os índice de desemprego mais baixo ,porém os recursos vitais como, água, oxigênio, alimentação vegetal e animal, sem esquecer da estabilidade climática que ocupa lugar relevante no equilibrio dos ecossistemas favorecendo a preservação da vida na terra tem sido posto em ultimo plano. Essa realidade tem despertado nos ambientalista,profissionais do turismo, principalmente os do segmento ecoturístico ,amantes da natureza e todo corpo acadêmico envolvido com os problemas ambientais , o interesse por estudos concernentes a um desenvolvimento menos impactante o chamado sustentavel na tentativa de conciliar o crescimento econômico com a preservação e conservação do meio ambiente."Sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. ABREU(2008) pontos elementares da sustentabilidade visam à própria sobrevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. O desenvolvimento sustentável é fundamentado na utilização utilização de fontes energéticas que sejam renováveis, em detrimento das não renováveis como por exemplo os investimentos que vem sido adotados no Brasil com relação ao biocombustível, que por mais que não tenha mínina autonomia para substituir o petróleo, ao menos visa reduzir seus usos, considerando sempre a importância do uso moderado de toda e qualquer fonte renovável, nunca extrapolando o que ela pode render. Em um quadro mais geral, pode-se fundamentar a sustentabilidade ambiental como um meio de amenizar (a curto e longo prazo simultaneamente) os danos provocados no passado.A industria tambem pode abraçar a preservação adotando fontes de energia limpas, aproveitamento do gás liberado em aterros sanitários, dando energia para populações que habitam proximamente a esses locais, extração cem por cento renováveis de seus produtos como ocorre em algumas empresas brasileiras de cosméticos e o replantio de áreas degradadas, assim como a elaboração de projetos que visem áreas áridas e com acentuada urgência de tratamento .
Emfim , é possível o setor econômico mundial desenvolver-se conciliando seus interesses com a preservação ambiental e social reconhecendo a vitalidade dos recursos naturais e suas limitações , alicerçando-se num planejamento que não vise somente a maximização dos lucros mas tambem a responsabilidade socioambiental.





Referências bibliográficas

SWANSON, M.A .(1992) .Ecoturism:embracing the new enviromental paradigm. s.1./sn.Apud KINKER,S.Ecoturismo e conservaçao da natureza em parques nacionais.Campinas: Papirus,2005. ed.2. p.16

WALL,G.(1997)Is ecoturismo sutentable?. Environmental Managaent,n.4, v.21, p. 483-421.Apud. Ecoturismo:embracing the new enviomental paradign. s.1/sn. Apud. KINKER,S.Ecoturismo e conservaçao da natureza em parques nacionais.Campinas: Papirus,2005. ed.2. p.16

IUCN/PNUMA/WWF(1991). Estratégia mundial para a conservação. São Paulo:Cesp. Apud. KINKER,S.Ecoturismo e conservaçao da natureza em parques nacionais.Campinas:Papirus,2005. ed.2. p.16



http://www.atitudessustentaveis.com.br



ABREU,C. Disponivel em <www.espacoacademico.com.br/014/14crattner.htm.> acesso 26/11/10

Desenvolvimento e preservação ambiental como conciliar os interreses em conflito

A espécie humana depende muito da interação entre os elementos naturais(animais,água,plantas e solo).Porém o crescimento desordenado e o elevado consumo tem causado vários impactos,e vem diminuindo o potencial do meio ambiente,causando um desequilíbrio ecológico.
A relação do homem com a natureza é muito complicada,pois ele descobriu que o meio ambiente traz renda e por isso acaba desmatando para fazer construções de casas,lojas,entre outros.
A necessidade do homem é ilimitada e os recursos que a natureza nos oferece são limitadas,sem haver conservação poderemos comprometer a sobrevivência das gerações futuras.É preciso ter harmonia entre o homem e o meio ambiente,e assim,atráves de um desenvolvimento praticado de forma sustentável,voltada para a preservação dos recursos existentes atualmente.
A educação ambiental seria uma forma de esclarecer aos cidadãos dos problemas que afetam o meio ambiente e de,como é importante se fazer um planejamento antes de começar usufruir da natureza.