terça-feira, 30 de novembro de 2010
Desenvolvimento e suas implicações ambientais.
sábado, 27 de novembro de 2010
A "onda verde" chegou em Miami
- No hotel Epic que possui o selo Gree Seal que certifica produtos e serviços ecologicamente responsavéis; a exemplo a limpeza dos quatros é feita com produtos biodegradáveis;
- A prefeitura criou um comitê de políticas sustentáveis com ações de incentivos, pra criar uma cidade modelo com boas praticas ambientais, assegurando assim o cumprimento das medidas prevista no protocolo de Kyoto de 2006;
- Um sistema de aluguel de bicicletas para diminuição de gases poluentes na camada de ozônio;
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Mudança comportamental de cada indivíduo para a preservação da natureza
Deve haver sim a atuação individual de cada pessoa nesse processo de preservação e concervação da natureza. Nós não somos somente seres superiores capazes de dominá-la, nós fazemos parte dela, dependemos dela e de todas as suas interações.
Todo esse mover, evidentemente, não ocorrerá do acaso. É necessário a preocupação com a educação ambiental nas escolas, ambientes de trabalho e todos os meios de chamar a atenção social.
Muitos criticam, talvez até como desculpa, que não haverá desenvolvimento se nos preocuparmos tanto em cuidar do meio ambiente. Porém "os problemas ambientais, neste início de terceiro milênio, felizmente, já são o tema central das discussões em vários foros pelo mundo a fora. Como promover o desenvolvimento sem destruir a natureza, ou o que dela resta? Há muitos sinais de que a humanidade caminha para um melhor momento, em que conviverá com o meio ambiente de forma mais equilibrada, colocando-se apenas como parte dele e não como seu senhor supremo. Promover gestão ambiental, criar normas de controle, implantar selo verde, nada disso dará resultado se não houver uma mudança de comportamento a partir de cada indivíduo.No meu entendimento, a sustentabilidade tem início na subjetividade do ser, quando o sentimento individualista, inerente ao ser humano, for superado pelo coletivo. Não há formas de garantir processos sustentáveis, se os agentes destes não representarem seus papéis nesta engrenagem."
Com a fiscalização do governo e a consciência individual das pessoas, muitos erros poderiam ser revertidos e enfim começar realmente com uma preservação à natureza de forma coerente.
Aluna Évanny Raquel
*Postagem baseada no texto "Meio ambiente e desenvolvimento sustentável" do professor Henrique Rattner, Dinsponível em http://www.espacoacademico.com.br/014/14crattner.htm, acessado em 26 de novembro de 2010.
Uma das definições mais usadas para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades atuais da população, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Ou seja, a idéia é crescer sem destruir o ambiente e esgotar os recursos naturais.
Essa definição, no entanto, é considerada limitada por alguns cientistas já que não aborda outros aspectos como o político e o social. Para entender melhor o que é desenvolvimento sustentável é necessário conhecer um pouco da história de como foi entendido o desenvolvimento anteriormente, como surgiu o termo, as formas como ele pode ser medido e as teorias que ajudaram a criar a expressão. Vamos lá.
Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduz ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza.
Métodos e objetivos principais da gestão ambiental:
-uso de recursos naturais de forma racional.
-Aplicação de métodos que visem a manutenção da biodiversidade.
-Adoção de sistema de reciclagem de resíduos sólidos.
-Utilização sustentável de recursos naturais.
-Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais dentro do processo produtivo.
-Treinamento de funcionários para que conheçam o sistema de sustentabilidade da empresa, sua importância e formas de colaboração.
-Aproveitar do ambiente produtos que possam contaminar o solo e rios. Exemplo: recolhimento e tratamento de pneus usados, pilhas, baterias de telefones celulares e peças de computadores.
A importância para as empresas
ISO 14000
O ISO 14000 é um conjunto de normas técnicas e administrativas que estabelece parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas dos setores privado e público. Estas normas foram criadas pela internacional organization for Standardization - ISO (Organização internacional para Padronização).
(Adaptado) disponível em : < http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m a txt2.html >
acesso 20 out 2010.
(Adaptado) disponível em : < http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/responsabilidade ambiental.html >
acesso 20 out 2010.
Continuação da primeira postagem
Precisa antes de planejamento para tentar trazer um minímo de impacto possível,conservar a biodiversidade e intregar a comunidade local nas atividades que ali ocorrem,sem fazer com que eles percam sua identidade.O envolvimento da comunidade é importante porque eles já conhecem a região,e podem passar informções para ajudar a formar um plano de exploração sem causar tanto impactos.
"Criada em 1990 e localizada entre os rios Solimões, Japurá e Auatí-Parará, a três horas de lancha de Tefé (AM), Mamirauá foi a primeira reserva de desenvolvimento sustentável a ser criada no país. A categoria só passou a integrar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) em 2000. Antes, o biólogo José Márcio Ayres já havia conseguido que a área fosse reconhecida como uma estação ecológica.Ao chegar à região no início da década de 1980, Ayres se empenhou em proteger a área que abrigava seu objeto de estudo, o macaco uacari-branco (Cacajao calvus calvus). Não tardou a perceber que a conservação da biodiversidade passa por questões como a melhoria da qualidade de vida das populações carentes. Quem acompanhou o biólogo na jornada de criar Mamirauá lembra que ele defendia que, sem conscientizar as pessoas e proporcionar alternativas econômicas para que conservem o ambiente, ele jamais será preservado."O modelo de Mamirauá é inovador porque foi proposto para unidades de conservação de importância biológica, com a presença continuada da população. Já numa estação ecológica você preserva o ambiente, mas retira a população. E não há lógica em retirar pessoas que há tempos estão assentadas nessas áreas ", diz Ana Rita, alegando que a possibilidade de aplicar o modelo em outras áreas rurais da Amazônia e outros biomas é outra inovação".Disponível em:http://www.agrosoft.org.br/agropag/28904.htm;acessado em 26/11/2010
TURISMO SUSTENTÁVEL
A fim de se identificar um processo turístico ecologicamente adequado, têm-se buscado definições que orientem estudiosos, empresas e viajantes quanto à real característica de uma viagem de ecoturismo. Essa discussão tem gerado teorias as mais variadas, criando idéias diversas no que se refere às responsabilidades dos viajantes e empreendedores de um produto ecoturistico.
The Ecoturism Society define o ecoturismo como "a viagem responsável a áreas naturais, visando preservar o meio ambiente e promover o bem-estar da população local" (HAWKINS, 2001).
O fato de de ecoturismo ser uma atividade econômica implica a geração de lucro. Portanto, à compreensão do empreendedor na manutenção do espaço natural é preciso aliar a possibilidade de sobrevivência de seu negócio, o cuidado com espaço onde se insere do ponto de vista ambiental e cultural, a formação de uma cultura ecológica e o desenvolvimento a ser legado às comunidades envolvidas.
O turismo sustentável necessita da manutenção direta do local a ser visitado, que vem agradar ao turista de forma que o meio não seja degradado. Sendo esse turismo ligado a outras formas de turismo, como o turismo de natureza, ecocientífico, ambiental, de aventura e o rural.
Hoje há várias formas de conceituar ecoturismo, pois ele abrange diversos tipos de turismo, como citado acima, onde o dever de cuidar do meio é de todos, deixando de ser responsabilidade exclusiva do Estado.
Portanto, o turismo deve focalizar-se na integração de valores ambientais, culturais, sociais e econômicos, favorecendo o bem-estar das pessoas envolvidas no processo.
MACHADO, A. Ecoturismo: um produto viável: a experiência do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2005. 232p.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
É o principal Ecossistema existente na região nordeste com uma área de 6,83% do território nacional, está presente em todos os estados do nordeste e no norte de Minas Gerais.
O solo, de forma geral, é raso, rico em minerais, mas pobre em matéria orgânica, já que a decomposição desta matéria é prejudicada pelo calor e luminosidade, intensos durante todo o ano. A presença de minerais no solo é garantia de fertilidade em um ambiente que sofre com a falta de chuvas, por isso, nos poucos meses de chuvas, algumas regiões secas rapidamente se transformam, dando espaço a árvores verdes e gramíneas.
O relevo apresenta duas formações dominantes: planaltos e grandes depressões. As depressões são terrenos aplainados, normalmente mais baixos que as áreas em seu entorno e que podem apresentar colinas. O planalto é uma grande barreira para as nuvens carregadas de umidade que vêm do oceano Atlântico em direção ao interior, quando as nuvens encontram os planaltos elas condensam, provocando chuvas nas regiões mais baixas do lado voltado para o oceano. O lado seco é que faz parte da caatinga.
Os rios que fazem parte deste bioma são, em maioria, temporários, ou seja, secam em períodos que não chove. Rios que nascem em outros lugares, como o São Francisco e o Parnaíba, são fundamentais para a vida da caatinga, pois atravessam os terrenos quentes e secos em seu caminho para o mar.
O clima é semi-árido e suas características principais são a baixa luminosidade e o pouco volume pluviométrico.
A caatinga é um dos biomas mais ameaçadas do globo pela exploração predatória e as principais causas da degradação ambiental são a caça, as queimadas e o desmatamento para retirada de lenha. É o bioma menos protegidos entre os brasileiros.
É um bioma rico em fauna e flora, possuindo uma grande diversidade, além de contar com plantas e animais endêmicos, ou seja, só existe nesta região. É importante, como nos demais biomas, que seja preservado. Sua preservação deve acontecer constantemente. Todos nós somos responsáveis em preservá-lo.
A responsabilidade ambiental começa com pequenos atos e termina... não termina, sempre que existir o meio ambiente, existirá a responsabilidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/caatinga.htm. Acesso em: 30 out. 2010.
http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/biomas-brasileiros-parte-5-caatinga-558287.shtml. Acesso em: 30 out. 2010.
http://www.rppnpedradocachorro.hpg.ig.com.br/caatinga.htm. Acesso em: 30 out. 2010.
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=962&sid=2. Acesso em: 30 out. 2010.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Exemplo de Desenvolvimento e Preservação Ambiental
Segundo a diretora do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Ana Rita Alves, ao longo dos últimos 15 anos o estoque do pirarucu – um dos maiores peixes de água doce do mundo, podendo atingir até 3 metros de comprimento – também aumentou nos lagos da reserva. Graças aos planos de manejo elaborados por pesquisadores do instituto em parceria com os moradores da reserva, garante Ana Rita.
“Em 1993, o tamanho médio do pirarucu pescado era de 1 metro e 40 centímetros. Em 2004, ultrapassamos 1 metro e 60 centímetros. É com base nessas informações que definimos o plano de manejo e decidimos que peixes podem ser pescados e em que época” diz Ana Rita. Este ano, foram cerca de 370 peixes, ou 30% dos pirarucus adultos encontrados nos lagos. “Também temos trabalhos para preservar as tartarugas, cujo estoque estava praticamente a zero em 1996. Estimulamos as comunidades a não apanhar os ovos depositados nas praias de várzeas”, completa.
Criada em 1990 e localizada entre os rios Solimões, Japurá e Auatí-Parará, a três horas de lancha de Tefé (AM), Mamirauá foi a primeira reserva de desenvolvimento sustentável a ser criada no país. A categoria só passou a integrar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) em 2000. Antes, o biólogo José Márcio Ayres já havia conseguido que a área fosse reconhecida como uma estação ecológica.
Ao chegar à região no início da década de 1980, Ayres se empenhou em proteger a área que abrigava seu objeto de estudo, o macaco uacari-branco (Cacajao calvus calvus). Não tardou a perceber que a conservação da biodiversidade passa por questões como a melhoria da qualidade de vida das populações carentes. Quem acompanhou o biólogo na jornada de criar Mamirauá lembra que ele defendia que, sem conscientizar as pessoas e proporcionar alternativas econômicas para que conservem o ambiente, ele jamais será preservado.
“O modelo de Mamirauá é inovador porque foi proposto para unidades de conservação de importância biológica, com a presença continuada da população. Já numa estação ecológica você preserva o ambiente, mas retira a população. E não há lógica em retirar pessoas que há tempos estão assentadas nessas áreas “, diz Ana Rita, alegando que a possibilidade de aplicar o modelo em outras áreas rurais da Amazônia e outros biomas é outra inovação.
A reserva ocupa uma área pertencente ao estado do Amazonas. Para percorrer de barco seu 1.124 milhão de hectares são necessários de cinco a seis dias. Um convênio com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável permite que o Instituto Mamirauá realize pesquisas no local e na reserva contígua, Amanã, de 2.313 milhões de hectares. “É importante termos as unidades de conservação, mas é ainda mais importante não tê-las apenas no papel. Executar um trabalho para que essas áreas cumpram realmente suas finalidades”.
O Instituto Mamirauá foi criado em 1999 para dar continuidade à implementação da reserva. Além de receber recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, o instituto permite que cada pesquisador autorizado a trabalhar no local capte onde for possível os recursos necessários aos seus estudos. Ana Rita garante que quando uma pesquisa vai ser realizada, a população é consultada. “Temos casos de pesquisadores que não puderam continuar os estudos porque as comunidades não aceitaram”.
Segundo Ana Rita, o objetivo do Instituto Mamirauá é preservar a natureza assegurando, por meio de alternativas de trabalho para as comunidades, a melhoria da qualidade de vida da população, valorizando, conservando e aperfeiçoando as técnicas de manejo já existentes. “Os conhecimentos tradicional e científico interagem em busca da forma mais adequada de utilizar os recursos naturais disponíveis. É um trabalho entre a ciência para a conservação com respeito à cultura local”.
Visando a melhoria da qualidade de vida dos moradores, o Instituto Mamirauá desenvolve ações de educação ambiental, saúde, comunicação, moradia, entre outras iniciativas de organização e articulação comunitária. “Temos convênio para projetos como o Ministério da Saúde, mantemos uma escola flutuante de educação ambiental onde realizamos cursos para parteiras e enfermeiros”.
À importância geopolítica e ao tamanho da Amazônia, Ana Rita Pereira Alves contrapõem ameaças e problemas “superlativos”. “Nosso objetivo é preservar essa riqueza e tentar solucionar parte dos problemas. A região pede respostas domésticas, mas precisa da mobilização nacional para alcançar os objetivos de preservação da floresta”. Disponível em:http://amanatureza.com/conteudo/noticias/exemplo-real-de-como-conciliar-preservacao-com-desenvolvimento
sábado, 20 de novembro de 2010
ECOTURISMO: O CRESCENTE PRAZER QUE SUSTÉM A NATUREZA
NIEFER, I.A.; SILVA J.C.G.L. da Critérios para um ecoturismo ambientalmente saudável. Cadernos da Biodiversidade, Curitiba, v.2, n.1, jun. 1999. P.53-61.
THE INTERNATIONAL ECOTURISM SOCIETY. Membership with TIES. Apresenta texto informativo dos 20 anos do ecoturismo. Washington, DC USA (2009). Disponível em: <http://www.ecotourism.org/site/c.orLQKXPCLmF/b.4835323/k.EC21/Become_a_Member __The_International_Ecotourism_ Society.htm>. Acesso em: 06/nov/2010.
COSTA, NILDER. WWF quer criar ‘selo verde’ para ecoturismo. SITE Alerta Em Rede. Contém texto sobre ecoturismo. Brasil (2002). Disponível em: <http://www.alerta.inf.br/geral/817.html>. Acesso em: 06/nov/2010.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Desenvolvimentoe preservação ambiental: Como conciliar os interesses em conflitos.
A CAATINGA E SUA FAUNA
CAATINGA
Fauna da Caatinga
Animais da região: a ararinha-azul, ameaçada de extinção, o sapo-cururu, a asa-branca, a cotia, a gambá, o preá, o veado-catingueiro, o tatu-peba e o sagui-do-nordeste, entre tantos outros. A situação de conservação dos peixes da Caatinga ainda é precariamente conhecida. Apenas quatros espécies que ocorrem no bioma foram listadas preliminarmente como ameaçadas de extinção, porém se deve ponderar que grande parte da ictiofauna não foi ainda avaliada.
São conhecidas, em localidades com feição características da Caatinga semi-áridas, 44 espécies de lagartos, 9 espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes, quatro de quelônios, três de crocolia, 47 de anfíbios - dessas espécies apenas 15% são endêmicas. Um conjunto de 15 espécies e de 45 subespécies foi identificado como endêmico.
São 20 as espécies ameaçadas de extinção, estando incluídas nesse conjunto duas das espécies de aves mais ameaçadas do mundo: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari). Levantamentos de fauna na Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, 7 espécies de anfibenídeos (lagartos sem patas), 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios.
Também constituída por diversos tipos de aves, algumas endêmicas do Nordeste, como o patinho, chupa-dente, o fígado, além de outras espécies de animais, como o tatu-peba, o gato-do-mato, o macaco prego e o bicho preguiça.
Destaca-se também a ocorrência de espécies em extinção, como o próprio gato-do-mato, o gato-maracajá, o patinho, a jararaca e a sucuri-bico-de-jaca.
A Caatinga possui extensas áreas degradadas, muitas delas incorrem, de certo modo, em rsico de desertificação. A Fauna da Caatinga sofre grande prejuízos tanto por causa da pressão e da perda de hábitat como também em razão da caça e da pesca sem controle. Também há grande pressão da população regional no que se refere à exploração dos recursos florestais da Caatinga.
Há carência de planejamento estratégico permanente e dinâmico com o qual se pretende evitar a perda da biodiversidade do seu bioma. Quando chove, no início do ano, a paisagem e seus habitantes se modificam. Lá vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. Outros animais da região são o sapo-cururu, a asa-branca, a cotia, a gambá, o preá, o veado-catingueiro, o tatu-peba e o sagui-do-nordeste, entre outros.
A situação de conservação dos peixes da Caatinga ainda é precariamente conhecida. Apenas quatros espécies que ocorrem no bioma foram listadas preliminarmente como ameaçadas de extinção, porém se deve ponderar que grande parte da ictiofauna não foi ainda avaliada. São conhecidas, em localidades com feição características da caatinga semi-áridas, 44 espécies de lagartos, 9 espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes, quatro de quelônios, três de crocolia, 47 de anfíbios - dessas espécies apenas 15% são endêmicas. Um conjunto de 15 espécies e de 45 subespécies foi identificado como endêmico. São 20 as espécies ameaçadas de extinção, estando incluídas nesse conjunto duas das espécies de aves mais ameaçadas do mundo: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).
Levantamentos de fauna na Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, 7 espécies de anfibenídeos (lagartos sem patas), 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios. Também constituída por diversos tipos de aves, algumas endêmicas do Nordeste, como o patinho, chupa-dente, o fígado, além de outras espécies de animais, como o tatu-peba, o gato-do-mato, o macaco prego e o bicho preguiça. Destaca-se também a ocorrência de espécies em extinção, como o próprio gato-do-mato, o gato-maracajá, o patinho, a jararaca e a sucuri-bico-de-jaca.
FLORESTA AMAZONICA DESMATAMENTO
CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA
Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações. A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais"
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!
É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.
SOMOS UM POVO DA FLORESTA!
Quando a Vitima é Você!
A crescente urbanização levou à destruição dos ambientes naturais, paralelamente a falta de saneamento básico provoca a poluição das águas e como conseqüência aumentam consideravelmente o numero de doenças que atingem o ser humano.
O desmatamento atualmente vem acontecendo em passos largos, provocando a quase que total destruição de alguns biomas. Os principais causadores da diminuição dos ambientes naturais são entre outros a produção agrícola e pastoril, o crescimento urbano e a mineração. Como exemplo vivo de desmatamento acelerado temos no Brasil números exorbitantes relacionadosà Amazônia, essa conhecida como o pulmão do mundo.
O capitalismo, modelo econômico fundamentado no acumulo do lucro, se fortalece a cada ano sem se sensibilizar com a destruição dos recursos naturais, reafirmando o poder do consumo e do crescimento desordenado. Desta forma, o homem contemporâneo vem gradativamente sofrendo os efeitos desse contexto social criado e expandido por ele mesmo, tornando-se uma das principais vítimas dessa destruição, pois os efeitos do consumo exacerbado se refletem em calamidades ambientais que atingem a todos em proporções iguais.
A crise ambiental contemporânea e a dificuldade de se resolver o conflito entre desenvolvimento e conservação do meio ambiente tem levado a inúmeras discussões que refletem sobre as maneiras de se minimizar o abismo existente entre a apropriação da natureza e suas transformações, muitas vezes culminando em devastações. Entretanto para se alcançar um bom nível de desenvolvimento sustentável se faz necessário a adoção de um modelo que exige mudanças radicais na mentalidade e percepção das pessoas, onde a dimensão ambiental terá um lugar privilegiado no cotidiano de todos.
Rios em Perigo
Estamos nos aproximando do verão, momento em que aumenta as preocupações e discussões relativas à escassez de água. Neste período diminui a frequência de chuvas e há um considerável aumento do consumo. Três fatores esquentam esta discussão, a poluição da atmosfera através da emissão de dióxido de carbono, lançamento de esgotos domésticos e industriais sem tratamento nos rios e o uso irracional da água.
O Brasil conta com uma das maiores reservas de água doce do planeta, porém o país corre o risco de enfrentar graves problemas de abastecimento nos próximos anos. E isto tem relação direta com as mudanças climáticas causadas, principalmente, pela emissão de dióxido de carbono.
A poluição dos rios é outro fator preocupante, apesar do aumento da fiscalização nos últimos anos, muitos esgotos domésticos e industriais são lançados nos rios diariamente sem nenhum tipo de tratamento. Muitos rios localizados em regiões urbanas estão poluídos refletindo esta ameaça.
É comum achar que a água é um recurso infinito, esta concepção equivocada provoca o uso irracional através do desperdício, no verão, paralelo ao consumo o desperdício aumenta, causando sobrecarga na capacidade de abastecimento dos rios.
Portanto é necessário com urgência ações para a diminuição da emissão de dióxido de carbono na atmosfera, maior fiscalização e punição à residências e industrias que lançam seus esgotos nos rios e frequentes campanhas de conscientização do uso racional da água, para assim, preservar e garantir água limpa e de qualidade para as gerações futuras.
Crédito da foto: http://gehnat.files.wordpress.com
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A importância da sustentabilidade para o meio ambiente natural
Autora:
ALDA CRISTINA MENEZES SILVA. Licencida em pedagogia plena, professora do ensino fundamental da Prefeitura Municipal de Jandaira/BA & estudante do Curso Superior Tecnologo Gestão de Turismo no Instituto Federal de Sergipe (IFS).
e-mail: aldacritinapoetisa1@hotmail.com
Critérios para um ecoturismo ambientamelte saudável
Niefer,I.A; Silva, J.C.G.L. da critérios para um ecossistema ambientalmente saudável, caderno da Biodiversidade, Curitiba, V.2, n.1, jul.1999, p.53-61.
Autores:
INGLE ANDREA NIEFER. Doutoranda do curso de Pos-Graduação em Engenharia Florestal, Área de concentração: Economia e politica florestal, UFPR. Tel. 041/ 354- 8795; e-mail: ingle@xmail.com.br
JOÃO CARLOS GARZEL LEODORO DA SILVA. Doutor em economia Aplicada, professor do curso de Engenharia Florestal da UFPR. Tel. 041/ 350-5707; e-mail garzel@agrarias.UFPR.br.
RESUMO
Hoje em dia, a poluição é um assunto essencial para a vida em geral, todos tem consciência que a natureza tem sido afetada pelo avanço tecnologico, mas ainda é possível fazer alguma coisa para salvar o planeta, que encontra-se cada vez mais degradado, resultado das atividades do homem na busca do pleno desenvolvimento das suas potencialidades. Os impactos têm alcançado todos os pontos do planeta seja em maior ou menor grau e, sempre de uma forma concreta.
O turismo convencional, cresceu com entusiasmo em toda a parte do mundo, gerando emprego, desenvolvendo a cultura social e transformando o meio ambiente natural.
Nos anos '80, surge o ecoturismo fazendo parte de um conjunto de ações que visam à conservação das riquezas naturais, embora ainda não tenha um consenso sobre sua definição.
É um setor crescente das atividades turísticas e gera bilhões de dolares por ano. Cada vez mais aumenta a procura por ambientes naturais intactos, fazendo o ecoturísmo internacional ter grandes indices de crescimento.
Porque os ecoturístas em sua maioria, tem um bom padrão de vida e investe muito para desfrutar de um ambiente saudável. Por passarem maior parte do seu tempo, desfrutando de alta tecnologia e glamour, terminam ficando entediados com o seu mundo e buscam a paz em aventuras ecologicas, aproveitando o curto tempo de ferias sem luxo, preferindo tomar banho de cuia, usar a hidromassagen das cachoeiras, ouvir o canto dos passaros entre outras atividades.
Partindo desses principios é possivel observar que o ecoturista tem olhar ecológico e tem interesse de conservar os ecossistemas, foi para isso que surgiu o projeto ecoturismo, na tentativa de conservar e miminizar os impactos priorizando a conservação do espaço natural onde está sendo realizado.
É possivel desfrutar da natureza sem prejudicar o meio ambiente, basta respeitar as leis ambientais e as medidas usadas para a conservação racional dos recursos naturais.
É por essas razões que Molina (2001) diz: “O ecoturismo normalmente se realiza com grupos reduzidos, o que implica em custos unitários maiores para a prestação de serviços, já que se faz um esforço para prestar um serviço a poucas pessoas; a vantagem que surgem dessa situação é representada pela qualidade do serviço, que é muito alta, levando-se em consideração o tamanho dos grupos.”
Ele explica que o ecoturista paga alto preço por um serviço de qualidade, que é devidamente planejado para evitar impactos e essa é a razão pelo seu crescimento.
Somente em 1990 foram gastos US$ 220 bilhões em atividades ecoturistas. O ecoturismo nos países desenvolvidos cresce cerca de 3,5% a.a, e no hemisfério Sul, devido às suas riquezas naturais e suas culturas indíginas, o crescimento é bem maior, sendo de 6% a.a.
No mato Grasso e Mato Grosso do Sul o Bioma Pantanal, hoje considerado pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial & Reserva da Biosfera, apresenta alta biodiversidade biologica e abundância de vida silvestre. É considerado como uma savana estépica, alagada em sua maior parte, motivo pelo qual se encontre praticamente intacto, tornando-se um dos destinos preferidos dos turístas.
Mesmo o ecoturismo gerando uma importante contribuição econômica e sustententabilidade para a natureza, ainda é motivo de confusões e discursões sobre seu termo, por parte das operadoras turísticas, consumidores entre outros.
Apud-HEADLY, (1998); NORMAN et al; (1998);SHORES,(1997). Afirmam que para evitar isso torna-se imprescindivel a definição de critérios e padrões para que o consumidor possa avaliar se essas viagens, comunente chamadas de “eco-trip” ou “ eco-tour”, oferecem realmente experiências ecoturisticas e se as operadoras agem de maneira ambientalmente responsável.”
Eles esclarecem que algumas operadoras turisticas podem lesar clientes, por essa razão é necessario uma pesquisa de seus serviços prestados a outros, pois o desejo de um ecoturista e aproveitar a natureza além da curiosidade em conhecer a história cultural do lugar visitado, pois apesar de serem pessoas simples, gostam de ser bem recepicionados.
As operadoras precisam ter ética e contribuir com uma rigorosa qualidade de serviço para os ecoturístas.
O contexto marketing ambiental tornou-se um rotulo desejado, porém muitas vezes tem sido usado de forma abusiva por algumas operadoras de turismo. Não tendo responsabilidades com o meio ambiente e com o ecoturista.
Se o ecoturista promove o crescimento economico; As operadoras de turismos devem procurar satisfazer seus desejos, se elas vendem sonho esse sonho não pode tornar-se um pesadelo.
Apud-EMBRATUR/ 93 conceitualiza que: “Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentivando sua conservação e busca a formação de uma conciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas”.
Esclarendo assim que o ecoturismo tem que ser desenvolvido com inclusão e responsabilidade social.
É preciso respeitar as comunidades locais e introduzir geração e distribuição de trabalho seguido de capacitação, (EJA) Educação para jovens e adultos, que por algum motivo não puderam frequentar a escola na infância.
Por sua vez a OMT sugere medidas para ser aplicadas nas comunidades locais para que seja expandida a orientação ambiental em programas escolares (como atividades extraclasse e extracurriculares):
• Capacitação ambiental para professores;
• Visitas e debates nas escolas por profissionais do turismo (ambientalista, guias, e outros);
• Formação de grupos nas comunidades locais para proteger áreas naturais e culturais;
• Documentação de atividades de conservação para defusão e publicação nas mídias local e regional (televisão, rádio, revistas, jornais, periódicos e outros).
Hoje através dessas medidas todos tem conhecimento que a natureza precisa de cuidados e que é preciso mudar os hábitos para conservar os recursos naturais.
O presente estudo também esclarece que, na Australia em novembro de 1996, foi criado o programa de certificação de ecoturismo (NEAP).
Uma espécie de selo verde que certifica ao consumidor a autenticidade de serviços ecoturistas. Essa medida ajudará aos orgãos governamentais a fiscalizar a grande demanda das praticas ecologicas.
Apud-TROUBIS(1991): Também propôs o uso de uma matriz para revisão e avaliação do impacto ambiental, essa matriz fui desenvolvida, com bases nas matrizes de avaliação de ciclo de vida de produtos industriais, era uma espécie de selo ambiental.
Analisando a história pode-se perceber que a preucupação com os impactos ambientais vem de longa data.
id “Fica claro que a matriz poderá ajudar a avaliar os impactos durante as três faces de vida do turismo; a fase de construção; operação; e extenção.”
Ex. Na fase de construção é implantada a infraestrutura turística, através das pousadas, hoteis, residências, estradas entre outros.
A operação é o uso dessa infraestrutura, para que se evite a poluição, atraves da conciêntização.
E na extensão ocorem instalações alem das iniciamente planejadas o que geralmente causa maiores danos.
Por esse fim é necessário uma classificação por escala, destinguindo o nível de impacto que está sendo causado. Ex.: baixo, moderado, ou consideravél.
Essa classificação é um controle positivo em prol da natureza, evitando inresponsabilidades na venda de pacotes enganosos por algumas operadoras que agem de má fé. Nesse novo nicho de mercado valorizou-se a vida rural camponesa. O ecoturista espera com impaciência o fim de semana e as férias para sair das quatro paredes de casa e aproveitar o ar livre como se fosse um passarinho livre. O ecoturista tem grande interesse em ajudar os nativos e aprender com suas experiências de vida como lidar
com a natureza.
Conclusão
A partir da analise do texto proposto pode-se observar que os projetos ecuturistas tem sido item fundamental na agenda do turismo, gerando crescimento, mas antes de qualqer coisa analisando as necessidades de proteção aos ecossistemas, estabelecendo diretrizes e estratégias, para sensibilizar o ser humano a se preocupar com a sustentabilidade da Biosfera.
Esta obra é destinada aos estudantes do curso tecnologo gestão de turismo, professores, pesquisadores, profissionais do turismo entre outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Desenvolvimento sustentavél do ecoturismo: uma compilação de boas práticas/organização mundial do turismo: [Tradução técnica gleici Regina Guerra, Daniel Souza Carlleto]._São Paulo:Roca,2004.p.XV
EMBRATUR. PROGRAMA ECOTURISMO: Versão preliminar. Rio de janeiro,out.1991.
HEADLY,T.Eco what? Disponível site: George Washington Universit. URL: http://gwis.circ.gwu./~iits/journal/ecowhat.htm Consultado em 8 de fev. 1998.
Molina, S:E. Turismo e Ecologia: [Tradução Josely Vianna Baptista] ._Baurú, SP; EDUSC, 2001. p. 163.
NORMAN, W. C.; FRAUMAN, E.; TOPPER, L.; SIRAKAYA, E. Green evaluation program and compliance of nature tour operators. Disponível site: Ecotourism Explorer. URL: http://www.ecotourism.org/textfiles/sirak.txt Consultado em 1 de abr.1998.
SHORES, J.N.The challenge of ecotourism. Disponível site: URL:http://www.txinfinet.com/mader/planeta/0295/0295shores.html Consultado em 2 de nov.1997.
TROUMBIS, A.Y. Environmental labelling on services: The case of tourism. Ekistics. m. 348/349, maio/jun./jul./ago.1991.
domingo, 7 de novembro de 2010
Desenvolvimento e preservação ambiental, uma questão de educação.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
desenvolvimento e preservação ambiental
O crescimento de forma sustentável é importante para nos assegurar que as gerações futuras tenham a disposição os recursos naturais necessários para sua sobrevivência, portanto é de extrema importancia a preservação do meio ambiente para o nosso planeta.
Referências bibliográficas:
NASCIMENTO . J. O. Meio Ambiente: a preservação e o desenvolvimento. O sonho do mundo sustentável com o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento do milênio
Disponivel em :http://jusvi.com/artigos/4061MENDES. M. C. Desenvolvimento Sustentável.
Disponivel em: http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt2.html
Fauna da caatinga
São conhecidas, em localidades com feição caracteristicas da caatinga semi-áridas,uma variedade muito grande de lagartos, de serpentes, de sapos, de jias, de pssaros e outros animais.
A maioria dos animais da caatinga tem habitos noturnos, o que evita que se movimentem em horas mais quentes. Os lagartos são muito comum na região: são mais de 47 espécies deles catalogados. Entre eles estão o calango verde e o calanguinho.
Em razão da semi -aridez e do predominio de rios temporários, era de se esperar que a biotica aquatica da caatinga fosse pouco diversificada. Mas já foram identificadas pelo menos mais de 185 espécies de peixes, ditribuídas em mais de cem gêneros.
A maioria delas (57,3%) é endemicas que são animais que vivem somene em uma parte determinada da região do globo terrestre.
Vivemos num mundo ambientalmente saúdavel? sera!
O modelo de desenvolvimento econômico escolhido pelos governos em ambito mundial, tem influência direta na forma e intensidade de utilização dos recursos naturais. O processo de industrialização baseado na exploração de recursos como água, petróleo, madeira e minerais, entre outros, bem como na concentração da população nos centros urbanos e na agropecuária predatória, provocou profundas mudanças no meio ambiente, caminhando para o esgotamento de recursos indispensáveis à própria sobrevivência da humanidade favorecem a exploração desenfreada de recursos naturais que contribuem para o aparecimento de uma cultura de desrespeito ao meio ambiente, vista em atitudes como jogar lixo nas ruas, praias e parques, no desperdício de água e energia elétrica, na pavimentação sem planejamento de ruas e estradas dentre outros tantos pertinente ao nosso dia a dia. O crescimento da população mundial intensifica a necessidade de áreas cada vez maiores para a produção de alimentos e técnicas que aumentem a produtividade da terra, o que diminui as florestas e amplia as áreas destinadas a lavouras de monocultura e criação de animais, com conseqüente diminuição da diversidade de espécies animais e vegetais.
1859 - Charles Darwin lança seu livro "A origem das espécies" todas as coisas vivas são produtos do meio ambiente.
1869 - Ernst Haeckel biólogo alemão propõe o vocabulário "Ecologia" para os estudos das relações entre espécies e o seu meio ambiente.
acessado em:05/11/2010
Desenvolvimento e Sustentabilidade
O homem em busca de matérias-primas vem esgotando progressivamente os recursos naturais que levaram milhares de anos para serem consolidados na natureza. Exploram esses recursos para garantir a competitividade e manter esse sistema explorador e excludente chamado capitalismo que visa o desenvolvimento e está matando aos poucos nós seres humanos e nossa grande casa.
Desde o desenvolvimento do capitalismo no século XV até os dias atuais, com suas fases comercial, industrial, financeira e informacional existiu uma matriz energética da natureza que sustentasse o lucro e a progressão humana, como por exemplo, os metais preciosos, o carvão mineral e os subprodutos de combustíveis fósseis. O homem nunca obteve a necessidade de preservar o meio ambiente, uma vez que não é pertinente e não gera lucro.
Para conciliar esses interesses de preservação e desenvolvimento é necessário, imediatamente, modificar nossa matriz energética chamada petróleo cuja sua exploração está degradando nosso planeta e usar recursos naturais mais viáveis que geram menor pacto ambiental como energia solar e eólica, ou seja, desacelerar nosso desenvolvimento para preservar o planeta. No entanto, isso depende dos grandes países e das grandes empresas para garantir a existência humana dos nossos descendentes.Assim, geraríamos um grande impacto na população do planeta e todos teriam a iniciativa de garantir a sua preservação.
Conscientizando os seres humanos e passando esse exemplo de preservação e um desenvolvimento consciente sem degradar nossas florestas, sem poluir os mares, e nem provocar o aquecimento global e deixar de emitir gases poluentes; restabeleceríamos a saúde do nosso planeta e garantiríamos a perpetuação da nossa espécie, no entanto mudar a matriz e a consciência do ser humano é uma medida em longo prazo e deve ser adotada imediatamente a fim de que nosso planeta sobreviva essa agressão.Disponível em http://dissertandosempre.blogspot.com/2010/08/desenvolvimento-e-preservacao.html.Acessado em 05/11/2010
Desenvolvimento e preservaçao ambiental: como conciliar os interesses em conflitos
Desenvolvimento Sustentável
O uso dos recursos naturais no futuro está ameaçado porque a sociedade humana, ao mesmo tempo, reduz a biodiversidade e acelera o ritmo de mudanças na Terra. Como disse o pesquisador norte-americano Edward Wilson, da Universidade Harvard, um dos primeiros biólogos a utilizar o termo biodiversidade, em 1988: “Não levar a riqueza natural a sério é um erro estratégico, que será cada vez mais lamentado”. Em 2005, diagnósticos solicitados pela ONU sobre a saúde do ecossistema do mundo e sua relação com a manutenção da vida humana, revelaram que o pesquisador estava certo.
Instituições e governos agora tentam encontrar uma maneira eficiente e bem planejada de reduzir o ritmo da degradação ambiental. Naturalmente, o problema é antigo e vem desde a expansão das grandes civilizações na Antiguidade, quando as florestas e fontes de água começaram a ser destruídos para a instalação de lavouras. Com a Revolução Industrial, o número de seres humanos multiplicou-se e esse aumento na quantidade de seres humanos e de suas atividades teve um grande impacto sobre o meio ambiente. A diversidade de vida na Terra diminuiu. Em menos de duzentos anos, o planeta perdeu seis milhões de quilômetros quadrados de florestas. Há uma grande quantidade de terras desgastadas pela erosão e o volume de sedimentos nos rios cresceu três vezes nas principais bacias e oito vezes nas bacias menores e mais utilizadas. Os sistemas atmosféricos foram perturbados, gerando uma ameaça ao padrão climático; a poluição invadiu nosso ar, nossa terra e nossa água e tornou-se uma ameaça crescente à saúde.
O desenvolvimento não pode ser sustentado com uma base de recursos naturais deteriorados, e o meio ambiente não pode ser protegido quando os projetos teimam em não levar em consideração o preço da destruição ambiental e em dispor de recursos para preveni-la. Para que as economias nacionais cresçam e sejam promissoras, os recursos naturais devem ser conservados.
Este objetivo pode ser alcançado através do desenvolvimento sustentável, um programa que satisfaz hoje as necessidades dos indivíduos, sem destruir os recursos que serão necessários no futuro, baseado em planejamento a longo prazo e no reconhecimento de que, para manter o acesso aos recursos que tornam a nossa vida diária possível, devemos admitir os limites de tais recursos.
O desenvolvimento sustentável apóia-se no reconhecimento de: a) qualidade ambiental e desenvolvimento econômico estão ligados, e o desenvolvimento e a economia devem estar integrados desde o início dos processos de formulação de decisões; b) desgastes ambientais estão inter-relacionados como, por exemplo, a derrubada de árvores que implica não apenas destruição de florestas, mas, também, uma aceleração da erosão do solo e assoreamento de rios e lagos; c) problemas econômicos e ambientais estão relacionados a muitos fatores sociais e políticos e o rápido crescimento populacional, que causa um profundo efeito no desenvolvimento e meio ambiente em muitas nações, é ocasionado, em parte, pela posição inferior das mulheres em tais sociedades; d) ecossistemas, poluição e fatores econômicos não respeitam fronteiras nacionais, tornando críticas a comunicação e cooperação internacionais.
Um exemplo disso, foi apresentado na reportagem do Globo Rural de domingo, dia 26 de outubro de 2008, um grande exemplo de conservação hídrica, este ocorre em Nova York, Estados Unidos, a qual não possui estações de tratamento de água, só de filtragem. As pessoas bebem água pura da montanha e direto da torneira. Para que isso fosse possível, o governo de Nova York investe nas fazendas que beiram o rio e seus afluentes que abastecem a cidade, proibindo qualquer tipo de poluição por parte dos proprietários rurais. Esse sistema tornou-se mais lucrativo, pois despensa o uso de produtos químicos para o tratamento da água, principalmente o cloro e o flúor, os quais são nocivos à camada de ozônio.Disponível em http://direito2008unioeste.spaceblog.com.br/237002/O-desenvolvimento-e-a-preservacao-ambiental-como-conciliar-interesses-em-conflito/.