quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

2. Mata Atlântica


A mata Atlântica apresenta maior diversidade de espécies do mundo. São estimados 1,6 milhões de espécies de animais incluindo insetos e 20 mil espécies de plantas. Ela também é conhecida como floresta pluvial costeira e é uma combinação de vários ecossistemas como manguezais e restingas, as matas de araucárias e os campos de altitude, florestas de baixada e de encosta da Serra do Mar.
Em seu contexto histórico, a mata Atlântica sempre foi alvo da destruição humana. Desde a colonização até os dias de hoje ela vem sofrendo impactos ambientais, como a ocupação da área para moradias, a pecuária, a extração de madeira a caça predatória, o tráfico ilegal de animais silvestres e de plantas ornamentais. 
Segundo a APRENAVI (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Via), cerca de 120 milhões de pessoas vivem na área do Bioma da Mata Atlântica, o que significa que a qualidade de vida de aproximadamente 70% da população brasileira depende da preservação dos remanescentes, os quais mantêm nascentes e fontes, regulando o fluxo dos mananciais d´água que abastecem as cidades e comunidades do interior, ajudam a regular o clima, a temperatura, a umidade, as chuvas, asseguram a fertilidade do solo e protegem escarpas e encostas de morros.”                                                                                                                                            Como todo ecossistema, a mata Atlântica precisa de proteção e isso já é feito com criações de reservas, parques nacionais e estações ecológicas. 
O biólogo Maury Abreu afirma que os “órgãos governamentais geralmente se defendem afirmando que não há recursos, e isso é uma realidade. Mas, mesmo quando os recursos estão disponíveis, as fiscalizações não são efetivas. No fim, me parece que a fiscalização age exclusivamente sobre os pesquisadores, que enfrentam uma imensa bateria burocrática para conseguir trabalhar.                                                                                                                                Para piorar a situação, já houve ocasiões em que pessoas responsáveis por administrar áreas de conservação acabam sendo as que mais degradam a área, ou a tornam praticamente uma ‘propriedade particular’ onde podem fazer o que desejam. ONGs e grupos particulares acabam sendo aqueles que mais fiscalizam essas áreas, usando a mídia como aliada e exigindo ações mais concretas.”                                                                                                                                      O problema da falta de fiscalização nessas áreas deve ser revertido para a melhoria desse bioma e dos seres que dependem dele.

Évanny Raquel 
                                                                                                           

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