No pantanal encontra-se a integração de muitos biomas como cerrado, floresta Amazônica, chaco, mata Atlântica e também algumas relíquias da flora da caatinga. É um importante elo de ligação da bacia Amazônica e da bacia do Prata, tornando-o um corredor biogeográfico. Esse bioma também é utilizado para a alimentação e reprodução de muitas espécies de aves aquáticas e peixes de água doce de grande interesse econômico. “A estabilidade do sistema Pantanal é fortemente influenciada pelo chamado pulso de inundação, que regula o funcionamento de áreas alagáveis durante as fases de inundações e secas. No Pantanal de Mato Grosso, plantas e animais são adaptadas às enchentes e secas anuais. Eventos adicionais como as cheias e secas plurianuais extremas representam um stress adicional para os organismos.” (ECOA)
O pantanal também sofre com os impactos causados pela ação do homem. “A pecuária extensiva e a pesca são atividades econômicas dominantes na região, mas a agricultura sem controle em certos locais e os garimpos de ouro e de diamante têm provocado o assoreamento de alguns rios, a erosão do solo e a contaminação da fauna por agrotóxicos.Alguns rios, como o Taquari, estão poluídos por mercúrio. A destruição da fauna pela caça clandestina e pela pesca sem controle é um dos maiores problemas da região. Peixes comestíveis estão ameaçados de extinção pela pesca indiscriminada.” (Sérgio Linhares e Fernando Gewandsznadjer 2003)
Problemas como esses podem ser transformados proibindo a pesca em épocas de reprodução, controlar a pecuária e o extrativismo, criar programas de pesquisa para a vegetação do pantanal, afim de que sejam desenvolvidos remédios e produtos químicos para a sociedade, e também aproveitar o potencial ecológico do local para o ecoturismo e assim manter as reservas ecológicas.
Évanny Raquel
Nenhum comentário:
Postar um comentário