sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

POLÍTICAS PÚBLICAS APLICADAS AO TURISMO

Segundo Rodrigues (2000, p. 10), o turismo como um essencial fenômeno, é um dos grandes causadores pelos impactos ambientais negativos. O turismo por ser uma atividade econômica, gera impactos devastadores que muitas vezes são irreversíveis e, como o mesmo não sobrevivi sem o meio ambiente, é imprescindível a implantação de novas políticas públicas que protejam o ambiente natural. Pois, as constantes mudanças ambientais nas ultimas décadas, têm transformado grande parte das paisagens naturais em belas construções arquitetônicas, visando apenas o sucesso empresarial e os fins lucrativos.
O turismo vem conquistando um espaço cada vez maior no mundo hodierno. Também, sua dinâmica movimenta uma parte bastante significativa da economia brasileira.
Partindo dessa perspectiva, a globalização contribuiu (e ainda contribui), com o crescimento gradativo no planejamento e na gestão pública no Brasil. Pois, as novas diretrizes das políticas balizam-se na análise da capacidade de manejar o enfoque do desenvolvimento para as necessidades turísticas, além de priorizar a definição de estratégias globais, que assegurem a Democracia Participativa, onde a equidade das ideias, tanto ambientalista quanto assistencialista, seja o fator norteador dessa dicotomia.
Por um lado, há a necessidade de ampliar as rotas comerciais, expandir a economia, desenvolver o país, maximizar o saldo da Balança Comercial Interna e diminuir o déficit econômico. Porém, essa busca desenfreada e não planejada desencadeia uma avalanche de conseqüências maléficas ao meio ambiente, degradando toda a sua biodiversidade, devido às alterações dos ecossistemas, a partir do comportamento antrópico.
Ora, mas como é possível continuar usufruindo dos recursos naturais (sabendo-se que eles são exauríveis) sem que tenha um planejamento estratégico, exeqüível e eficaz? Será que a população ainda permanecerá inerte, diante desta situação?
A equidade na relação: Desenvolvimento Econômico X Preservação Ambiental é possível. Basta para tanto, alinhar os interesses políticos e comerciais com medidas ambientalistas, bem como implementar indicadores de desempenho, para que os órgãos competentes fiscalizem e cobrem os resultados.
Dessa forma a oferta turística será naturalmente absorvida pelo comportamento exigente da demanda turística em potencial; i. é., o turista.

Referências Bibliográficas

RODRIGUES, A. B. (org.) Turismo e Ambiente – Reflexões e Propostas. São Paulo: Hucitec. 2000.
Postado pelos graduandos: Jadiel Cardeal, Raquel O. Santos E Sandra Kelly.

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