sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quando a Vitima é Você!

Poluição do ar, do meio ambiente, aquecimento global, derretimento das calotas polares, buracos na camada de ozônio, enchentes, e muitos outros fatores atualmente vêm atingindo sem preconceitos todas as classes sociais. Tem se demonstrado igualmente democrática, isso se reflete na perda da qualidade de vida, em decorrência dessas mudanças ambientais, das quais, muitas vezes temos uma parcela de culpa significante.
A crescente urbanização levou à destruição dos ambientes naturais, paralelamente a falta de saneamento básico provoca a poluição das águas e como conseqüência aumentam consideravelmente o numero de doenças que atingem o ser humano.
O desmatamento atualmente vem acontecendo em passos largos, provocando a quase que total destruição de alguns biomas. Os principais causadores da diminuição dos ambientes naturais são entre outros a produção agrícola e pastoril, o crescimento urbano e a mineração. Como exemplo vivo de desmatamento acelerado temos no Brasil números exorbitantes relacionadosà Amazônia, essa conhecida como o pulmão do mundo.
O capitalismo, modelo econômico fundamentado no acumulo do lucro, se fortalece a cada ano sem se sensibilizar com a destruição dos recursos naturais, reafirmando o poder do consumo e do crescimento desordenado. Desta forma, o homem contemporâneo vem gradativamente sofrendo os efeitos desse contexto social criado e expandido por ele mesmo, tornando-se uma das principais vítimas dessa destruição, pois os efeitos do consumo exacerbado se refletem em calamidades ambientais que atingem a todos em proporções iguais.
A crise ambiental contemporânea e a dificuldade de se resolver o conflito entre desenvolvimento e conservação do meio ambiente tem levado a inúmeras discussões que refletem sobre as maneiras de se minimizar o abismo existente entre a apropriação da natureza e suas transformações, muitas vezes culminando em devastações. Entretanto para se alcançar um bom nível de desenvolvimento sustentável se faz necessário a adoção de um modelo que exige mudanças radicais na mentalidade e percepção das pessoas, onde a dimensão ambiental terá um lugar privilegiado no cotidiano de todos.

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